Siga a folha

Canal de Fábio Pannunzio no YouTube ganha programa sobre universo LGBTI+

'Legítimo' estreia nesta segunda (6), ao meio-dia, no canal TV Democracia, no YouTube

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Não faz muito tempo, costumava-se usar a sigla GLS para se falar em sexualidades que não a hétero. Hoje em dia, a sigla está maior e o fator gênero entrou na jogada. O programa de YouTube “Legítimo” vai usar como referência as letras LGBTI+.

“Sou a L (lésbica), Dimitri é o G (gay)”, diz a jornalista Ana Ribeiro, que comanda o programa ao lado do advogado e professor Dimitri Sales, que atua em defesa de causas LGBTI+.

“Legítimo” estreia nesta segunda (6), ao meio-dia, no canal TV Democracia, no YouTube. O programa terá duração de uma hora e será semanal.

“Toda semana teremos uma convidada da população T (travestis, transgêneros e transexuais) para dividir o programa com a gente”, conta Ana Ribeiro, que tem no currículo a criação do iGay, canal do portal iG, e o programa sobre diversidade “Estação Plural”, que foi ao ar de 2016 a 2017, na TV Brasil.

O plano era que “Legítimo” fosse gravado nos estúdios da TV Democracia, em São Paulo. Mas, respeitando a recomendação de isolamento da Organização Mundial da Saúde, cada integrante gravará de casa.

E o coronavírus estará na pauta na estreia, que vai falar sobre políticas públicas para a população de rua em São Paulo em tempos de pandemia.

Também será discutida a condição das trans e travestis.

Em seguida, serão exploradas três decisões do STF para a população LGBTI+ —união estável, a identidade de gênero nos documentos e a criminalização da homofobia.

Mais adiante, o “Legítimo” também deve tratar de assuntos como cultura e humor, “mas por causa do momento que atravessamos, achamos que não dava para estrear numa nota muito leve”, diz a apresentadora.

O primeiro programa receberá três convidados, todos eles figuras de protagonismo no atual cenário de guerras culturais que se dá no Brasil.

Um deles é Iran Giusti, fundador da Casa1 —local de acolhida para pessoas LGBTI+ expulsas de casa, que se transformou em centro cultural e espaço de convívio também para a população de rua.

Giusti também criou a página “Criança Viada”, que inspirou obras na exposição “Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira”, cancelada em Porto Alegre, em 2017, após protestos em redes sociais.

Outra convidada, Keila Simpson, é presidente da Antra, Associação Nacional de Travestis e Transexuais. Por fim, recebe Toni Reis, que é diretor-presidente da Aliança Nacional LGBTI+.

A TV Democracia foi lançada em fevereiro de 2020 por Fábio Pannunzio, que integrou o quadro de jornalistas da TV Bandeirantes por 26 anos. Com pouco menos de dois meses de existência, o canal já acumula cerca de 24,3 mil inscritos no YouTube. O primeiro entrevistado foi o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Legítimo

Avaliação:
  • Quando: Estreia nesta segunda (6), ao meio-dia, ao vivo, no canal TV Democracia no YouTube
  • Apresentação: Ana Ribeiro e Dimitri Sales

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas