Siga a folha

Descrição de chapéu Cinema

Sarah Maldoror, diretora francesa pioneira do cinema negro, morre aos 91 anos

Nome de proa do audiovisual engajado nas lutas anticoloniais, ela estava internada com coronavírus

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A cineasta francesa Sarah Maldoror, um dos principais nomes do cinema negro pós-colonial, morreu nesta segunda-feira (13), aos 91 anos, em decorrência de Covid-19.

Segundo informações do jornal português Público, ela tinha problemas cardíacos e estava internada desde 29 de março em Paris.

A cineasta francesa Sarah Maldoror (1929-2020) - Reprodução

Seus filmes "Monangambé" (1968) e "Sambizanga" (1972), baseados em obras do escritor e ativista José Luandino Vieira, tornaram-se importantes registros da luta independentista de Angola contra a metrópole portuguesa. No total, ela foi autora de mais de 40 filmes, entre curtas e longas.

“Depois da luta anticolonial, filmar uma senzala não é mais filmar a senzala em si, mas captar a música das cadeias, criar uma sinfonia de correntes para representar a dor. É algo mais sublime e poético”, disse em entrevista de 2015.

Ficou conhecida como figura de proa do cinema africano, de onde era sua ascendência, tendo se filiado a importantes artistas do continente como o diretor senegalês Sembène Ousmane e do poeta e político angolano Mário Pinto de Andrade, com quem foi casada.

Também atuou como assistente de direção em "A Batalha de Argel" (1966), do italiano Gillo Pontecorvo. Em 2012, recebeu a Ordem Nacional do Mérito francesa por seu trabalho.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas