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'Mona Lisa' não vai mais ter aglomerações diante dela quando o Louvre reabrir

Museu parisiense volta a receber público em julho, mas espera um quinto dos visitantes de antes

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Johnny Cotton Noemie Olive Elizabeth Pineau
Paris | Reuters

O Museu do Louvre, em Paris, está se preparando para reabrir quase quatro meses após a Covid-19 o forçar a fechar as portas. Os visitantes notarão, porém, uma ausência —as multidões se acotovelando para ver a "Mona Lisa".

Como não se espera a volta de muitos turistas estrangeiros durante os próximos meses, quando as rigorosas medidas de distanciamento social ainda estarão em vigor, uma visita ao Louvre nos dias atuais provavelmente será uma experiência mais tranquila do que o normal.

Nesta semana, operários davam os toques finais nos preparativos para reabrir o antigo palácio às margens do rio Sena que, segundo os administradores, é o museu mais frequentado do mundo. O local voltará a receber o público no dia 6 de julho.

Haverá recipientes de álcool em gel, um sistema de agendamento para marcar visitas com horário, um trajeto de mão única e sinais lembrando os visitantes a se manterem a um metro de distância e a usarem máscaras.

A gerência prevê que os números iniciais de visitantes serão somente um quinto daqueles registrados antes do surto.

O diretor do museu, Jean-Luc Martinez, disse que, dado seu tamanho —45 mil metros quadrados de galerias, contendo 30 mil obras—, não será difícil respeitar o distanciamento físico.

“Não é um lugar em que vocês ficarão esmagados uns nos outros”, disse.

Antes do surto, o Louvre recebia cerca de 1 milhão de visitantes por mês durante o verão, 75% deles turistas estrangeiros.

É comum os visitantes irem direto para a "Mona Lisa", de Leonardo Da Vinci, o que muitas vezes cria uma aglomeração de várias pessoas diante do quadro.

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