Atos de Melhem visam intimidar as vítimas, diz advogada de Calabresa
Sem mencionar o nome da comediante, a nota cita matérias da Folha e da Piauí
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As advogadas da atriz Dani Calabresa afirmaram, em nota, que a interpelação encaminhada pela defesa do ator Marcius Melhem “objetiva intimidar não apenas uma vítima específica mas outras que ainda permanecem protegidas sob sigilo”.
Sem mencionar o nome da comediante, a nota divulgada afirma que “os casos apurados por jornalistas da Folha de S.Paulo e da revista Piauí, publicados em 24 de outubro e em 4 de dezembro, respectivamente, são graves demais para serem discutidos em interpelação extrajudicial”.
A Folha enviou oito perguntas à assessoria de Dani Calabresa. A atriz foi indagada sobre a autenticidade das mensagens apresentadas por Melhem e instada a confirmar os detalhes dos fatos e circunstâncias narrados pela reportagem da revista Piauí, além do local de gravação da paródia do programa “S. O. S. Malibu”.
Em resposta, as advogadas Mayra Cotta e Soraia Mendes enviaram um comunicado aqui reproduzido na íntegra.
“Os casos apurados por jornalistas da Folha de S.Paulo e da revista Piauí, publicados em 24 de outubro e em 4 de dezembro, respectivamente, são graves demais para serem discutidos em interpelação extrajudicial. A Folha de S.Paulo ouviu quatro vítimas e cinco testemunhas. A Piauí, por sua vez, escutou 43 pessoas, dentre testemunhas e vítimas de assédio sexual e moral. Entendemos que a instância adequada para apuração dos fatos é a Justiça. No mais, a interpelação repete estratégia comum a casos similares: objetiva intimidar não apenas uma vítima específica mas outras que ainda permanecem protegidas sob sigilo e até mesmo testemunhas, como se isso fosse capaz de apagar os graves fatos narrados e cuidadosamente checados com dezenas de pessoas citadas pelas matérias.”
Erramos: o texto foi alterado
O nome da advogada Soraia Mendes havia sido grafado de forma incorreta. O texto foi corrigido.
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