Suécia inclui Brasil em fundo para cineastas de países com democracia ameaçada
Festival de Gotemburgo e governo sueco darão R$ 2,5 milhões a artistas de regiões onde liberdade autoral está 'sob risco'
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O festival sueco de cinema de Gotemburgo anunciou um fundo de apoio financeiro a cineastas de regiões "onde a liberdade de expressão está ameaçada", em suas redes digitais nesta sexta (7). Os países escolhidos para receber o auxílio são Brasil, Sudão, Ucrânia, Irã, Iraque, Síria e Turquia.
A medida adotada pelo evento, que é um dos principais do setor na Suécia, tem suporte do Ministério das Relações Exteriores do país.
"A partir de 10 de maio, cineastas de quatro partes do mundo poderão enviar suas inscrições ao festival", anuncia a nota publicada no site. "O fundo visa contribuir para um cinema diversificado, com maior liberdade artística e liberdade de expressão."
O abalo da pandemia da Covid-19 na indústria do cinema foi ainda pior em regiões onde há a predominância de "um sistema instável de economia e política", de acordo com o texto do festival.
A organização do festival promete apoiar desde o desenvolvimento até a distribuição de longas e séries dos cineastas, que podem se increver no site a partir de 10 de maio e no mês de julho.
O processo seletivo é composto por membros da equipe do festival e correspondentes dos países que receberão o apoio. O resultado ainda não tem uma data específica, mas será anunciado no site.
O fundo deve distribuir € 400 mil (equivalente a R$ 2,5 milhões) durante o ano de 2021.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters