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O gigante americano do streaming Netflix anunciou nesta quarta-feira que fará testes no Chile, Costa Rica e Peru para cobrar uma taxa dos assinantes que compartilham sua conta com pessoas que moram em outras residências. Não foram divulgadas informações sobre a mudança para usuários do Brasil.
Os clientes terão de pagar uma taxa na assinatura mensal, de US$ 3 no Chile e na Costa Rica e US$ 2,12 no Peru, para acrescentar até duas contas ao seu perfil.
"Sempre facilitamos para as pessoas que moram juntas compartilhar sua conta, com funcionalidades como perfis separados e transmissões simultâneas para os nossos assinantes standard e premium", ressaltou em comunicado Chengyi Long, diretora de inovação.
"Essas funcionalidades extremamente populares também criaram uma certa confusão sobre quando e como a Netflix pode ser compartilhada", afirmou Long. Em consequência, "as contas são compartilhadas por diferentes residências, o que afeta nossa capacidade de investir em séries e filmes de qualidade para os nossos assinantes".
O grupo californiano vai propor nos três países um serviço que permitirá a transferência de um perfil para uma nova conta, a fim de motivar os beneficiários do acesso compartilhado a criar sua própria assinatura.
Após um longo período de tolerância, a Netflix parece pronta para fechar o cerco, no momento em que seu crescimento está comprometido. A empresa, que ganhou 8,2 milhões de assinantes entre setembro e dezembro, fechou o ano com 221 milhões e enfrenta a concorrência crescente da Disney+.
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