Juma em 'Pantanal' sabe usar o corpo e mostrar seus desejos, diz Alanis Guillen
Atriz afirma que sua geração se interessa por ver personagem livre em contato intenso com as suas próprias vontades
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A repercussão de "Pantanal" nas redes sociais tem sido avassaladora, em especial por parte de um público jovem que tem se engajado nas discussões propostas pela novela —feito raro, que não acontecia há tempos— e a transformado em memes.
Alanis Guillen, atriz revelação no papel de Juma, imortalizado há 32 anos por Cristiana Oliveira, tem algumas teorias sobre o que tem levado a essa identificação dos jovens com a novela das nove.
"A Juma tem uma consciência de si, do seu corpo e das suas vontades, que gera um interesse enorme", diz a atriz de 24 anos a este repórter. "Até para nós, na civilização, resgatar o contato íntimo consigo mesmo é algo revolucionário."
Pessoas que passaram anos de pandemia entre quatro paredes e um teto, nas palavras dela, encontram catarse não só nas personagens, mas ao observar a pujança de um "horizonte de natureza plena".
Também pesam a favor o misticismo de figuras como o Vélho do Rio e o foco em personagens que respeitam seus próprios instintos e quereres. É o caso de Guta, interpretada por Julia Dalavia, sua colega de mesma idade.
"A Guta quebra os padrões conservadores da região, propõe questionamentos de uma geração que não fica mais de olhos fechados. Traz o frescor da mudança."
Teorias à parte, o que a protagonista da trama diz é que o grupo dos seus amigos bomba no WhatsApp quando ela está no ar. "Elas atrasam o rolê para ver a novela, nunca vi isso."
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