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Entenda por que a Warner cancelou 'Batgirl', mesmo com prejuízo milionário

Filme narra a trajetória de Barbara Gordon e introduz personagem no universo de 'Batman'

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São Paulo

A decisão da Warner de cancelar o lançamento de "Batgirl", mesmo com um investimento de US$ 90 milhões, cerca de R$ 475 milhões, na produção, pegou os fãs da super-heroína de surpresa.

O cancelamento tem rendido críticas nas redes sociais, que acusam o estúdio de engavetar um filme estrelado por uma atriz negra, mas de manter em produção um projeto como "The Flash", protagonizado por Ezra Miller, envolto em uma série de acusações de agressão e assédio sexual.

Leslie Grace em Batgirl, filme cancelado pela Warner - Instagram Leslie Grace

Mas a decisão não foi necessariamente inesperada nos corredores da Warner. É estimado que, com o processo de engavetamento do filme, o estúdio gaste menos em impostos, o que seria a melhor forma de recuperar parte do investimento que já foi feito.

Fontes da revista Variety afirmam que a necessidade de apertar os cintos vem após uma crise causada pela pandemia e pela gestão anterior, que decidiu lançar os filmes de forma simultânea no cinema e no HBO Max em 2021.

A decisão aumentou a base de assinantes da plataforma de streaming, mas enfraqueceu os lançamentos dos estúdios nos cinemas, gerando gastos que foram considerados excessivos —como os bônus polpudos dados às produções de filmes como "Matrix Resurrections", além de processos por perda de receita por parte dos atores.

David Zaslav, novo CEO da Warner, pretende voltar a se dedicar a grandes lançamentos com retorno garantido e rápido no circuito de cinemas.

E o filme protagonizado por Leslie Grace, com participações de Michael Keaton, J. K. Simmons e Brendan Fraser, que narra as origens da super-heroína, não seria grande o bastante em termos de lucro.

O dinheiro gasto no projeto também não o justifica como uma simples aquisição de catálogo para o serviço de streaming do grupo, o HBO Max.

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