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Jô Soares, apaixonado por jazz, também lançou discos de música, piadas e poesia

Ator, apresentador e humorista também teve carreira musical, compondo, cantando e contando anedotas em álbuns

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São Paulo

Além de humorista, apresentador, ator, dramaturgo, roteirista, diretor e escritor, Jô Soares também manteve uma carreira na música, tendo lançado quatro discos. Ele morreu na madrugada desta sexta-feira, no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, aos 84 anos.

Jô Soares com o Sexteto, com quem faz show - Divulgação

A obra musical de Jô Soares inclui um álbum dedicado ao jazz, gênero do qual ele era apaixonado, além de um disco em que declama poemas de Fernando Pessoa. Ele também lançou uma obra com piadas e outro álbum de conteúdo humorístico inspirado numa personagem que ele interpretava no programa "Faça Humor, Não Faça Guerra".

Veja os discos lançados por Jô Soares abaixo.

'Norminha'

Lançado em 1972, o disco trazia no título e na capa a personagem interpretada por Jô Soares no programa humorístico "Faça Humor, Não Faça Guerra", exibido pela TV Globo no começo dos anos 1970. O artista assina a composição da maioria das músicas e canta em todas as faixas, sob direção musical do maestro e arranjador Guio de Morais.

Capa do álbum 'Norminha', de Jô Soares - Reprodução

'A B... e Outras Estórias'

O segundo álbum lançado por Jô Soares saiu oito anos depois do primeiro, em 1980. Mas, diferente de "Norminha", o LP não trazia músicas, e sim piadas escritas e interpretadas pelo humorista. Com oito faixas, o disco tinha na capa uma imagem de Jô apoiado na figura de uma bunda enorme, além da mensagem "venda proibida a menores de 18 anos".

Capa do álbum 'A B... e Outras Estórias', de Jô Soares - Reprodução

​Jô Soares e o Sexteto

Jô Soares, que tocava trompete e bongô, explorou neste registro sua paixão pelo jazz, cantando clássicos e composições próprias num show gravado em 1999 no Tom Brasil, em São Paulo. Lançado em 2000, o álbum conta com Jô explicando sua paixão pelo ritmo musical.

"Gosto de jazz porque quando eu tinha 15 anos e estava estudando na Europa, o som que a juventude ouvia —equivalente ao rock, pop, funk, reggae— era o jazz. A gente cresceu nesse embalo", ele diz, antes de puxar a performance de "Sudwest Funk", de Donald Byrd.

Capa do álbum 'Jô Soares e o Sexteto', de Jô Soares - Reprodução

'​Remix_em_Pessoa'

O último álbum deixado por Jô Soares mescla música e poesia. "Remix_em_Pessoa" saiu em 2008, com o artista declamando e cantando poemas do português Fernando Pessoa por cima de uma base de criada pelo tecladista Billy Forghieri, que integrou a banda Blitz.

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