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Por que Padre Kelmon e Bolsonaro resgataram peça com dedo no ânus no debate

Para criticar a Lei Rouanet, candidato do PTB lembrou a peça 'Macaquinhos', que reuniu oito artistas nus em performance

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São Paulo

Durante o debate presidencial da TV Globo, realizado na noite desta quinta-feira (29), Padre Kelmon, candidato do PTB, protagonizou uma dobradinha com o presidente Jair Bolsonaro, do PL, sobre política cultural.

Na conversa, Kelmon criticou o uso da Lei Rouanet para a performance "Macaquinhos", idealizada em 2011, que instaurou uma celeuma três anos depois, quando apresentada na Mostra Sesc Cariri de Culturas, em Juazeiro do Norte, no Ceará.

Padre Kelmon no debate da Globo - Marcelo Fonseca/Folhapress

"A cultura foi banalizada. Havia peças teatrais de pessoas peladas, desculpe esse tipo de palavreado, pessoas sem roupas, uma atrás da outra com o dedo você sabe onde e chamando isso de cultura, sabe? Isso não é cultura. Usar o dinheiro público para promover um desrespeito ao corpo humano, que é o templo de Deus", disse o padre.

Em "Macaquinhos", oito atores se enfileiravam nus, com os pés e os braços no chão, e exploravam com os dedos o ânus do colega à frente, formando um círculo de corpos. Segundo os artistas, a performance, que foi apresentada em 2019 em São Paulo, servia como metáfora para o desequilíbrio entre os países do hemisfério sul, representados pela região anal.

No debate, Kelmon respondia a uma pergunta de Bolsonaro sobre política cultural. Segundo o presidente, grandes artistas apoiavam os governos petistas pelo financiamento da Lei Rouanet. "Isso que o senhor citou aqui é apenas uma pequena parcela do que acontecia e acontece ainda perdidamente pela cultura. Isso não é cultura", disse Bolsonaro.

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