Siga a folha

Descrição de chapéu Moda

Riachuelo recolhe roupa associada ao Holocausto de suas lojas depois de críticas

OUTRO LADO: Empresa define como infelicidade a escolha e diz que não houve intenção de fazer alusão ao período histórico

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A Riachuelo vai retirar do catálogo e recolher das suas lojas um conjunto de roupas depois de críticas feitas nas redes sociais. A peça, formada por uma camisa e uma calça listradas brancas e azuis, foi comparada por usuários aos uniformes usados pelo nazismo para aprisionar minorias em campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial.

A decisão foi confirmada pela empresa à reportagem.

Conjunto de roupas da Riachuelo, acusadas de serem parecidas com os uniformes usados em campos de concentração na Segunda Guerra Mundial - Reprodução/X

"Nós, da Riachuelo, prezamos o respeito por todas as pessoas e esclarecemos que, em nenhum momento, houve a intenção de fazer qualquer alusão a um período histórico que feriu os direitos humanos de tanta gente", escreve a empresa em comunicado à imprensa.

"A escolha do modelo das peças e da cartela de cores realmente foi uma infelicidade, e gostaríamos de reforçar que todas as peças já estão sendo retiradas das nossas lojas e ecommerce. Entendemos a sensibilidade do assunto, agradecemos o alerta trazido pelos nossos consumidores e pedimos desculpas a todas as pessoas que se sentiram ofendidas pelo que o produto possa ter representado."

Nas redes sociais, os usuários apontaram como falta de noção o fato de a Riachuelo adotar o padrão como estilo para a peça. "O uso da estética violenta para gerar polêmica é uma das faces do marketing, não é novidade", escreve Maria Eugênya, especialista em cultura material e consumo, no X, antigo Twitter.

A peça ainda foi comparada ao pijama usado pelo ex-presidente Getúlio Vargas na noite de seu suicídio, em agosto de 1954.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas