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Prêmio Jabuti indica obra de inteligência artificial como melhor ilustração do ano

Editora Clube de Literatura Clássica divulgou sua edição de 'Frankenstein' como pioneira no uso do recurso tecnológico

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São Paulo

O Prêmio Jabuti selecionou nesta quinta, entre os indicados a melhor ilustração de 2023, uma obra feita por inteligência artificial.

Capa da edição de 'Frankenstein' do Clube de Literatura Clássica, ilustrada por inteligência artificial - Divulgação

A edição do clássico "Frankenstein", obra em domínio público de Mary Shelley publicada pelo Clube de Literatura Clássica no ano passado, foi desenvolvida com ferramentas de inteligência artificial pelo designer Vicente Pessôa, que aparece entre os semifinalistas do principal prêmio literário do Brasil.

No ano passado, Pessôa fez uma live de uma hora e meia no canal da editora mostrando o processo tecnológico que levou às cercas de 50 ilustrações que acabaram na versão final do livro.

A legenda do vídeo ressalta que "pela primeira vez —não só no Brasil, mas no mundo— um clássico foi inteiramente ilustrado por inteligência artificial: a nossa edição de ‘Frankenstein’".

Os outros semifinalistas na categoria são os ilustradores André Neves, Bruna Ximenes, Cris Eich, Daniel Kondo, Fayga Ostrower, Fran Matsumoto, Letícia Lopes, Odilon Moraes e Rogério Coelho.

Procurada para comentar, a Câmara Brasileira do Livro, responsável pelo Jabuti, não se manifestou até a publicação deste texto.

O prêmio Jabuti existe desde 1958 e se firmou rapidamente como principal referência na escolha anual dos destaques da literatura e produção editorial brasileira.

Os vencedores são escolhidos por uma equipe de três jurados por categoria, selecionados por um time curatorial da Câmara Brasileira do Livro capitaneado este ano pelo educador Hubert Alquéres.

Uma cerimônia no Theatro Municipal de São Paulo, na noite de 5 de dezembro, anunciará os ganhadores. Antes, em 21 de novembro, será divulgada uma lista mais curta de finalistas, com cinco indicados por categoria.

O valor do prêmio principal de livro do ano caiu, neste ano, de R$ 100 mil para R$ 70 mil, mas a CBL tenta compensar levando quem ganhar para uma viagem à Feira de Frankfurt, onde são feitos grandes contratos de venda de direitos autorais. Os premiados em cada categoria levam R$ 5.000.

O jornalista Silas Martí, editor da Ilustrada, foi jurado da categoria projeto gráfico do prêmio

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