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Caetano Veloso pede R$ 1,3 milhão à Osklen por uso não autorizado de imagem

OUTRO LADO: Ao receber notificação extrajudicial em agosto, presidente da marca disse estar surpreso e que avaliava o caso

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São Paulo

Caetano Veloso está pedindo R$ 1,3 milhão de indenização em uma ação contra a Osklen, de Oskar Metsavaht, que ele acusa de usar sem autorização sua imagem na campanha publicitária da nova coleção de verão, "Brazilian Soul". O caso corre na 29ª Vara Cível da Comarca da Capital, no Rio de Janeiro.

Caetano Veloso durante show no Espaço Unimed, em São Paulo, em celebração ao disco 'Transa', de 1972 - Rafael Strabelli/Divulgação

"Usaram a imagem do autor e do icônico movimento criado por ele para lançar e impulsionar as vendas de uma coleção de roupas com sua marca e, com isso, obter vantagens indevidas, locupletando-se ilicitamente de forma notoriamente parasitária", dizem os advogados do artista, de acordo com a coluna de Ancelmo Gois no jornal O Globo.

A Folha tentou entrar em contato com Oskar Metsavaht, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

Em nota divulgada em agosto pelo jornal carioca, quando foi enviada uma notificação extrajudicial, Metsavaht disse ter recebido o aviso com um misto de surpresa e decepção. Ele afirma que a Osklen celebra a cultura e dá voz a "movimentos culturais dos quais nos orgulhamos como brasileiros".

"Tropicália designa um movimento cultural brasileiro, símbolo de liberdade de expressão, o que aumenta minha surpresa frente ao pleito desta sup osta infração. O assunto está sendo avaliado e será tratado dentro das instâncias devidas", escreveu.

O cantor pede que sejam pagos em danos morais R$ 300 mil, pela Osklen e por Oskar Metsavaht, e R$ 1 milhão em danos materiais. Também pede que a Osklen seja obrigada a retirar de circulação produtos que remetam ao músico e à tropicália, bem como sejam removidas as publicações que remetam ao artista e ao movimento.

Não é a primeira vez que a Osklen protagoniza polêmicas. Em 2020, durante a pandemia de Covid-19, a marca vendeu kits com duas máscaras de proteção estilizadas por R$ 147. A ideia, segundo a empresa, era doar uma cesta básica de R$ 70 para a comunidade do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, para cada item vendido.

A campanha gerou um turbilhão de críticas nas redes sociais. Em resposta, a Osklen divulgou um infográfico em que diz que só lucraria R$ 11 por kit. R$ 38 pagariam impostos e R$ 28 a mão de obra e a matéria-prima.

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