Siga a folha

Após saída repentina, algumas músicas de Djavan e Gal voltam ao Spotify

Outras faixas dos artistas e de Ana Carolina e Roberto Carlos seguem fora do ar, e especialista aponta conflito de repasses

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Na na tarde desta segunda, algumas faixas voltaram ao normal no Spotify depois que músicas de Djavan, Gal Costa, Maria Bethânia, Ana Carolina, Roberto Carlos e Plastic One, a banda de John Lennon com Yoko Ono, sumiram do Spotify no domingo, 28.

De Djavan, todo o disco "Malásia", de 1996, que estava quase inteiro indisponível, agora pode ser escutado. O mesmo aconteceu com "Sina", "Oceano" e "Nuvem Negra" e "Serene" de Gal Costa. Da cantora, porém, hits como "Chuva de Prata", "Topázio" e "Olha" continuam indisponíveis, assim como "Asa" e "Segredo" de Djavan.

Os discos da década de 1990 de Roberto Carlos continuam fora do ar na plataforma, assim como "Prá Rua Me Levar" e "Encostar Na Tua" de Ana Carolina, que tem os discos "Estampado", de 2003 e "Dois Quartos", de 2002, quase inteiramente indisponíveis.

A cantora baiana Gal Costa - Arquivo Nacional

No domingo, faixas como "Oceano", "Sina" e "Asa" continuaram aparecendo nos seus respectivos álbuns na plataforma, mas estavam indisponíveis para a reprodução. O mesmo aconteceu com hits como "Pra Rua Me Levar", de Maria Bethânia, "Nuvem Negra" e "Serene", de Gal Costa, "Encostar na Tua", de Ana Carolina, e discos quase inteiros de Roberto Carlos da década de 1990.

Segundo Julian Lepick, consultor do mercado fonográfico, a retirada de músicas da plataforma pode ter relação com o pagamento de direitos autorais. Segundo ele, a editora responsável por administrar toda a obra de um artista como, por exemplo, Djavan, pode ter pedido pela retirada das faixas após não receber o pagamento adequado por parte do Spotify ou, ainda, da gravadora encarregada de distribuir as faixas.

"Há brechas pra colocar o conteúdo no ar e para questionar os recebimentos por eles. Isso pode resultar em reclamações e pedidos de remoção como forma de protesto para resolver a situação de devolver o conteúdo ao ar, você pode notar que os conteúdos não foram completamente removidos, eles ainda estão lá, apenas não podem ser reproduzidos", diz.

Procuradas pela reportagem, a assessoria do Spotify afirmou que está apurando o que pode ter acontecido. Os discos retirados são distribuídos pela Sony Music e não estão ausentes de outros streamings de música como Amazon Music e Deezer. A assessoria da Sony afirmou que irá checar o ocorrido e que se manifestará caso o problema envolva a gravadora e não apenas o Spotify.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas