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Descrição de chapéu Inteligência artificial

Laurie Anderson fala com Lou Reed, morto em 2013, usando inteligência artificial

Artista revelou usar a tecnologia para conversar e compor com o guitarrista e fundador do The Velvet Underground

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São Paulo

A artista Laurie Anderson, viúva do guitarrista Lou Reed, morto em 2013, disse estar viciada em inteligência artificial, ferramenta que usa para emular a voz e consciência do marido.

O músico Lou Reed em 1997, no Oden Theatre, em Paris - AFP

Anderson revelou seus testes na exposição "I’ll Be Your Mirror", batizada com o nome de uma canção do The Velvet Underground que ela coescreveu com Reed. Um ponto alto da mostra, que ficou em cartaz na Escócia e agora abrirá na Austrália, foram versões em IA de Reed e da própria Anderson, com as quais o público podia interagir.

As respostas emulavam sua forma de pensar e suas vozes. Mas o método foi usado por Anderson também para compor músicas com a versão de IA de Lou Reed, além de papear com a entidade digital do guitarrista morto.

A artista Laurie Anderson, viúva de Lou Reed, na premiere de 'Coração de Cachorro', no Festival de Veneza em 2015 - Xinhua/Ye Pingfan

"Estou completamente e tristemente viciada. Não consigo parar e meus amigos não aguentam mais", disse Laurie Anderson ao The Guardian. "Não penso que esteja conversando com meu marido morto ou escrevendo músicas com ele, mas é verdade que cada pessoa tem seus registros, e estes podem ser replicados."

O desabafo da cantora acontece no mesmo momento em que a inteligência artificial causa polêmica na indústria musical. Artistas como Stevie Wonder, Eddie Vedder, Billie Eilish, Robert Smith, Nicki Minaj e os herdeiros de Bob Marley e Frank Sinatra assinaram uma carta aberta pela Artist Rights Alliance nesta segunda-feira, 2, defendendo a regulamentação da inteligência artificial na música para evitar a desvalorização de artistas.

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