Leilão de energia deve começar às 16h, com sete horas de atraso
Certame foi suspenso por decisão judicial de uma das participantes
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Às 9h desta quinta-feira (28), a sede da B3, em São Paulo, tinha fila de investidores e analistas para acompanhar o leilão de transmissão de energia agendado para aparte da manhã.
Quase sete horas depois, porém, o leilão não começou: uma decisão judicial conseguida por uma das participantes que havia sido desqualificada travou a concorrência.
Agora, a previsão é que ela comece às 16h. O certame deverá leiloar 20 lotes para a construção, operação e manutenção de aproximadamente 2,6 mil quilômetros de linhas e subestações em 16 estados do país, com previsão de R$ 6 bilhões de investimentos pelos próximos 30 anos.
Há 47 consórcios que vão disputar os lotes. Entre eles, há grandes grupos de energia, que já eram esperados, como a Engie, a CPFL (controlada pela chinesa State Grid), a indiana Sterlite Power, a EDP, entre outros.
A liminar fora obtida por uma das empresas participantes, a Jaac Materiais e Serviços de Engenharia, que foi impedida de concorrer por uma falha no depósito das garantias para a concorrência, que estavam em desacordo com o edital.
Desde o início da manhã, a AGU (Advocacia-Geral da União) vem trabalhando para reverter a decisão na Justiça.
A Aneel (agência reguladora do setor) chegou a um acordo com os representantes da empresa para incluir sua participação novamente e garantir a continuidade do leilão, afirmou o diretor André Pepitone.
Desde o início da manhã, a AGU (Advocacia-Geral da União) vem trabalhando para reverter a decisão na Justiça, que foi revertida à tarde.
A Jaac vai participar sob júdice. Caso vença, sua participação poderá ser questionada e o segundo colocado poderá assumir, afirmou o ministro-chefe da Secretaria-Geral da República, Ronaldo Fonseca.
Ao dar as boas vindas aos investidores em discurso na B3, o ministro retificou o crescimento do Brasil e sua "segurança jurídica aos investidores privados" --provocando gargalhadas do público.
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