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Proibição de glifosato no Brasil seria desastre para agricultura, diz Maggi

Monsanto foi condenada em 1ª instância nos EUA por relação entre câncer e herbicida

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Rio de Janeiro | Reuters

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou nesta quinta-feira (16) que uma eventual proibição definitiva do uso de glifosato no Brasil seria um desastre para a agricultura do país, um dos maiores produtores de alimentos do mundo.

Em evento no Rio de Janeiro, ele disse que, apesar de estar preocupado, confia na cassação da decisão judicial proferida no início deste mês suspendendo o registro do glifosato, um herbicida usado há décadas no país.

Para ele, as críticas ao produto não têm fundamento e soam como "lenda urbana". Ministro da agricultura desde 2016, Blairo Maggi já comandou o Grupo Amaggi, grande produtor de soja do país.

Ministro da Agricultura, Blairo Maggi - AFP

GLIFOSATO NOS EUA

Um juri da Califórnia declarou a Monsanto culpada em um processo aberto por um homem que a alega que os pesticidas baseados em glifosato da empresa, incluindo o Roundup, causaram câncer nele.

A companhia foi condenada a pagar US$ 289 milhões (R$ 1,1 bilhão) como indenização. Depois do veredito, a companhia enfrenta mais de 5.000 ações semelhantes nos Estados Unidos.

A Monsanto nega que o glifosato, o herbicida mais usado do mundo, cause câncer, dizendo que décadas de estudos científicos comprovam que o pesticida é seguro.

Durante o julgamento que durou quatro semanas, o juri ouviu depoimentos de estatísticos, médicos, pesquisadores de Saúde Pública, e epidemiologistas que tinham opiniões diversas sobre a possibilidade do glifosato causar câncer.

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