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Receita da Amazon cresce 20%, mas previsão de vendas desanima

Empresa enfrenta obstáculos regulatórios na Índia e desaceleração no ecommerce da Europa

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São Paulo

A Amazon anunciou nesta quinta-feira (31) seu terceiro lucro líquido seguido para o trimestre. A companhia lucrou US$ 3,03 bilhões no período finalizado em dezembro de 2018, acima do US$ 1,9 bilhão registrado no mesmo período do ano anterior.

A receita subiu 20% no comparativo anual, indo de US$ 60,45 bilhões para US$ 72,38 bilhões e superando a estimativa média de analistas de US$ 71,87 bilhões. 

A previsão de vendas para o primeiro trimestre, no entanto, ficou abaixo das estimativas de Wall Street, uma vez que a companhia enfrenta obstáculos regulatórios na Índia e uma desaceleração nas vendas de comércio eletrônico na Europa.

Funcionário deixa centro de distribuição da Amazon em Bengaluru, na Índia; companhia enfrenta desafios regulatórios de ecommerce no país - Abhishek N. Chinnappa/Reuters

A empresa começou a remover produtos de sua unidade da Índia na noite de quinta-feira (31) para cumprir com as novas restrições de investimento que entram em vigor em fevereiro. Elas proíbem estrangeiros de vender produtos através de fornecedores nos quais investem.

O relatório da Amazon prevê vendas líquidas de US$ 56 bilhões a US$ 60 bilhões para o primeiro trimestre, abaixo da estimativa média de analistas de US$ 60,77 bilhões, segundo dados do IBES da Refinitiv.

As vendas líquidas na América do Norte saltaram 18,3%, para US$ 44,12 bilhões no trimestre.

A receita da Amazon Web Services, divisão de computação em nuvem da empresa, subiu 45,3%, para US$ 7,43 bilhões.

No ano fiscal, as vendas aumentaram 31% para US$ 232,9 bilhões ante US$ 177,99 bilhões em 2017.

Jeff Bezos, presidente-executivo da companhia, destacou o Echo Dot, alto-falante inteligente, como o item mais vendido em todo o mundo.

Ele disse que o número de cientistas pesquisadores trabalhando na Alexa, sistema de inteligência artificial dos dispositivos da marca, mais do que dobrou no ano passado. Isso resultou em um avanço de 20% na capacidade de o sistema entender solicitações e responder a perguntas.

"Adicionamos bilhões de fatos e tornamos a Alexa mais informada do que nunca", disse, acrescentando que os clientes falaram com Alexa "dezenas de bilhões de vezes mais" em 2018 na comparação com 2017. 

Com Reuters 

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