A Amazon investiu mais de US$ 13,6 bilhões em tecnologia em 2018, o que a coloca na liderança do ranking mundial dos gastos com tecnologia, de acordo com uma nova pesquisa da IDC.
A Alphabet, controladora do Google, e o Walmart ficaram com a segunda e terceira posições. Cada uma investiu cerca de US$ 12 bilhões em software, hardware, serviços, equipamento de telecomunicações e pessoal.
Servidores e outras formas de infraestrutura para data centers respondem por boa parte dos gastos da
Amazon e Google, que estão desenvolvendo serviços de computação em nuvem para venda a outras empresas.
Em 2018, as dez empresas que lideram o ranking responderam por 7% dos gastos totais de US$ 1,1 trilhão das 4.800 empresas acompanhadas pela pesquisa.
O Walmart, a única companhia de varejo entre as dez primeiras, vem investindo em tecnologia para melhorar sua cadeia de suprimento, seus sistemas de comércio eletrônico e seus serviços logísticos, afirma Jeremy King, vice-presidente de tecnologia da empresa.
King disse que o investimento estimado pela IDC para sua empresa, US$ 11,7 bilhões em 2018, incluía gastos em tecnologias portáteis e robôs.
Segundo ele, o Walmart gastará ainda mais neste ano. Expandirá o uso de robótica em seus armazéns e lojas, integrando-a aos sistemas de estoque e outros.
King disse que o Walmart expandiu sua equipe de tecnologia em cerca de 1.700 profissionais, em 2018, e que espera contratar mais 2.000 pessoas neste ano.
Os negócios de computação em nuvem da Amazon não param de crescer, e isso requer cada vez mais servidores, disse Lantsman. A Amazon lidera o mercado de serviços de computação em nuvem, mas o Google e a Microsoft vêm tentando tirar o atraso.
“Estão gastando montanhas de dinheiro para criar essas plataformas seguras de computação em todo o mundo”, disse Lantsman.
Os bancos também estavam entre os maiores investidores, entre os quais JPMorgan Chase, Bank of America e Wells Fargo. A segurança da computação e ferramentas digitais para operações bancárias são áreas que atraem investimento considerável da parte dos bancos.
Traduzido do inglês por Paulo Migliacci
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