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Moody's afirma que reforma da Previdência não será aprovada antes do 3º tri

Agência de risco diz que minuta vazada é 'ambiciosa' e vê como ponto de partida para negociações

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São Paulo

A agência de classificação de risco Moody's afirma que a reforma Previdência não deve ser aprovada antes o terceiro trimestre deste ano, com a possibilidade de ser adiada ainda mais, de acordo com relatório divulgado nesta quarta-feira (13).

"Dada a amplitude das reformas propostas, esperamos que o processo de aprovação será adiado e é improvável que seja finalizado antes do terceiro trimestre deste ano, e pode ser adiado ainda mais se componentes adicionais, como uma reforma trabalhista, estiverem ligados à proposta de reforma da seguridade social", afirmou a Moody's.

Prédio da agência de risco Moody's, em Nova York - Brendan McDermid/Reuters

O relatório assinado pelos analistas Samar Maziad, Patrick Cooper e Mauro Leos considera que a minuta vazada à imprensa na semana passada é "ambiciosa" e um ponto de partida para as negociações no Congresso.

"A qualidade e amplitude da reforma que será por fim aprovada dependerão da capacidade do governo de conseguir consenso político no Congresso", completou o relatório.

Enquanto o governo busca economia de pelo menos R$ 1 trilhão em 10 anos com a reforma previdenciária, a Moody's estima algo entre R$ 600 e R$ 800 milhões.

A minuta da reforma estabelecia, por exemplo, idade mínima de 65 anos para aposentadoria tanto de homens quanto de mulheres. Entretanto, na terça-feira (12), o secretário especial da Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou que o texto da proposta foi fechado e apresentado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e está "bastante diferente" da minuta.

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