Siga a folha

RS mudará contas estaduais se for aceito em recuperação, diz governador

Nova metodologia torna estado elegível ao programa, mas infringe responsabilidade fiscal

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

Em negociação com o Ministério da Economia, o governo do Rio Grande do Sul decidiu que só vai ajustar as contas estaduais à metodologia sugerida pelo Tesouro Nacional se tiver certeza de que será aceito no programa de recuperação fiscal do governo federal.

O Rio Grande do Sul tenta se enquadrar no Regime de Recuperação Fiscal, que concede benefícios a estados em grave crise, com suspensão do pagamento de dívidas e permissão temporária para a contratação de empréstimos. Em troca, são exigidas medidas de ajuste fiscal.

O cálculo usado atualmente pelo governo gaúcho faz com que o gastos do estado com pessoal fiquem abaixo do mínimo exigido para ser elegível ao programa.

Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul - Leo Caobelli/Folhapress

A metodologia sugerida pelo Tesouro torna o estado apto ao programa, mas, ao mesmo tempo, o desenquadra dos parâmetros da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Portanto, se mudar o cálculo e não for aceito no regime de recuperação, o estado será obrigado a adotar medidas para voltar a respeitar os parâmetros previstos em lei.

“Só podemos ter o ajustamento das nossas publicações oficiais à medida em que nós identifiquemos a capacidade de enquadramento no regime, sem o qual o estado estaria infringindo a Lei de Responsabilidade Fiscal e [perderia] transferências voluntárias, além de outros efeitos negativos”, disse o governador Eduardo Leite (PSDB), que se reuniu nesta segunda-feira (4) com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Leite afirmou que vai apresentar na terça-feira (5) à assembleia legislativa do estado o plano de privatizações, parte da negociação para adesão ao programa. Ele não detalhou quais companhias estarão na proposta e não respondeu se o Banrisul estará entre as possíveis vendas.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas