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Bolsas de Nova York batem recorde pela terceira vez no ano

Menor taxa de desemprego nos EUA em cinco décadas anima mercados

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São Paulo

A criação de vagas de emprego nos Estados Unidos saltou em abril e a taxa de desemprego caiu para uma mínima de mais de 49 anos. Os números excederam as expectativas e animaram os mercados globais nesta sexta-feira (3). Pela terceira vez no ano — e segunda na semana —, S&P 500 e Nasdaq, índices da Bolsa de Nova York, bateram a máxima histórica.

Nasdaq e S&P 500 batem a máxima histórica pela terceira vez em 2019. - AFP

Os dados divulgados nesta sexta fortalecem o anúncio do Fed (Federal Reserve, banco central americano) de manter a taxa de juros, confiando em um crescimento econômico sólido no país.

Segundo o relatório mensal do Departamento de Trabalho americano, foram criadas 263 mil vagas de emprego fora do setor agrícola a no mês passado, em meio a ganhos no número de contratações em quase todos os setores. Economistas consultados pela Reuters projetavam criação de 185 mil vagas fora do setor agrícola em abril.

O segundo mês de forte crescimento de vagas emprego é mais uma prova de que o fraco aumento em fevereiro foi uma anormalidade. Os dados também aliviam efetivamente as preocupações sobre uma recessão e diminuem as expectativas de um corte na taxa de juros neste ano.

As bolsas globais reagiram de forma positiva aos números, que afastam o temor de uma recessão global. Índices da Bolsa de Nova York superaram os recordes batidos na segunda (29).

O índice de tecnologia Nasdaq registrou 8.164 pontos com alta de 1,58% nesta sexta. O S&P 500, que reúne as maiores companhias americanas listadas, fechou a 2.945 pontos, com 0,96% de ganhos na sessão. Os números estão ligeiramente acima do patamar de segunda-feira.

Esta é a terceira vez no ano que os índices batem recordes impulsionados por dados positivos da maior parte das companhias americanas, pela recuperação do emprego, pelo crescimento do PIB e pelo fim da guerra comercial com a China, que se encaminha a um acordo que agrada investidores.

A Bolsa brasileira seguiu o viés positivo, apesar de dados negativos da indústria em março — a produção caiu 1,3%, contra o recuo de 0,7% esperado pelo mercado.

O Ibovespa, maior índice acionário do país, subiu 0,5%, a 96 mil pontos. O volume negociado foi de R$ 12,8 bilhões, abaixo da média para o ano.

Na semana, o índice tem leve recuo de 0,24%, oscilando entre 95 e 97 mil pontos.

​O dólar teve uma desvalorização de 0,53% nesta sexta, a R$ 3,94. Na semana, a moeda acumula alta de 0,18%. Esta é a quarta semana consecutiva de valorização da moeda americana ante ao real, impulsionada pelo fortalecimento da divisa no exterior.

Na próxima semana, a comissão especial que analisa a reforma da Previdência deve retomar os trabalhos após o feriado do Dia do Trabalho, ditando as oscilações do mercado.

Nasdaq e S&P 500 batem a máxima histórica pela terceira vez em 2019. - AFP

(Com Reuters)

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