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O poderoso órgão de planejamento estatal da China ameaçou usar as exportações de terras-raras como alavanca na guerra comercial contra os EUA, em um sinal da tensão crescente entre os dois países.
As terras-raras, um grupo de 17 metais com diversas aplicações em alta tecnologia, são usadas em ímãs, painéis de instrumentos e outras aplicações estratégicas e representam a única matéria-prima cuja oferta mundial é controlada pela China. Um aperto nas cotas de exportação chinesas, uma década atrás, atraiu a atenção da comunidade de segurança internacional para esses minerais pouco conhecidos e seu uso como potencial ameaça estratégica.
Na semana passada, pouco depois de Donald Trump colocar o grupo chinês de telecomunicações Huawei na lista negra, o dirigente Xi Jinping visitou uma fábrica de ímãs que usa terras-raras, em Ganzhou, na província de Jiangxi. A visita foi interpretada como prelúdio a uma retaliação.
A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, que orquestra as mudanças de política econômica na China, destacou em um boletim de perguntas e respostas a ameaça de corte de exportações.
"As terras-raras vão se tornar uma arma para combater a supressão injustificada pelos EUA? O que posso lhes dizer é que, se qualquer um desejar usar produtos feitos de terras-raras para restringir o desenvolvimento da China, o pessoal da base revolucionária dos sovietes e todo o povo chinês não ficará contente", o texto afirmava. Mas a CNDR não chegou a declarar políticas específicas.
Tradução de Paulo Migliacci
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