Siga a folha

Lagarde deixará chefia do FMI a partir de setembro

Saída da diretora permite que o FMI busque substituto, informou a instituição em um comunicado

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Washington | AFP

A saída de Christine Lagarde de sua posição de diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) entrará em vigor a partir de 12 de setembro, no momento em que a ex-ministra francesa aguarda a confirmação de sua nomeação para a presidência do Banco Central Europeu (BCE).

Sua saída permite que o FMI lance a busca por seu substituto, informou a instituição em um comunicado divulgado nesta terça-feira (16).

Christine Lagarde - AFP

"Com uma maior clareza sobre minha nomeação como presidente do BCE e sobre o tempo que levará, tomei essa decisão com base no melhor interesse para o Fundo, pois isso vai acelerar o processo de seleção do meu sucessor", declarou Lagarde, que se manteve no comando do FMI desde 2011.

Ela foi escolhida pelos líderes da União Europeia este mês para suceder a Mario Draghi à frente do BCE. Seu mandato de oito anos termina em novembro.

Por enquanto, Lagarde será substituída por seu vice, o americano David Lipton, como diretor-gerente interino.

A tradição tem sido que um europeu comande o organismo de crédito, enquanto um americano lidera o Banco Mundial, sua instituição irmã.

"Com esta decisão da diretora-gerente Lagarde, o diretório executivo do FMI começará logo o processo de seleção do próximo diretor e vai comunicá-lo de maneira oportuna", informa um comunicado oficial.

Entre os primeiros candidatos mencionados como possíveis sucessores de Lagarde, estão Mark Carney, um canadense que também tem cidadania britânica e irlandesa e cujo mandato como líder do Banco da Inglaterra termina em janeiro; o político francês Pierre Moscovici, comissário de Finanças da UE; e o ex-ministro britânico das Finanças George Osborne.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas