China alerta para retaliação após Trump ameaçar com novas tarifas
Porta-voz do governo chinês afirmou que o país não será chantageado pelos Estados Unidos
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A China afirmou nesta sexta-feira (2) que não será chantageada e alertou para retaliação depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu adotar tarifas de 10% sobre US$ 300 bilhões (R$ 1,1 trilhão) em importações chinesas a partir do próximo mês.
Na quinta-feira (1), Trump surpreendeu os mercados financeiros ao dizer que planeja aplicar as tarifas adicionais a partir de 1 de setembro, em um fim abrupto para uma trégua na guerra comercial que vem desacelerando o crescimento global.
Pequim não irá ceder nem um centímetro sob pressão dos Estados Unidos, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying.
"Se a América aprovar essas tarifas, então a China terá que adotar as contramedidas necessárias para proteger os interesses principais e fundamentais do país", disse Hua em entrevista à imprensa.
"Não iremos aceitar qualquer pressão máxima, intimidação ou chantagem. Sobre as principais questões de princípio não cederemos nem um centímetro". Ela acrescentou que a China espera que os Estados Unidos "desistam de suas ilusões" e voltem ao caminho correto nas negociações com base em respeito mútuo e igualdade.
Trump também ameaçou aumentar ainda mais as tarifas se o presidente chinês, Xi Jinping, não agir mais rapidamente para fechar um acordo comercial.
As novas taxas propostas vão ampliar as tarifas de Trump para quase todos os produtos chineses que os Estados Unidos importam.
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