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Crescimento econômico virá, mas mundo está na direção contrária, diz presidente do Itaú

Para Brecher, atual taxa de câmbio é excelente para exportações

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São Paulo

O presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, se disse confiante com a retomada da economia brasileira, ainda que o mundo esteja na direção contrária, com desaceleração do PIB (Produto Interno Bruto) nos países ricos.

“Temos todos os elementos alinhados para o país poder crescer e eu estou confiante que esse crescimento virá. Naturalmente, o mundo está indo na direção contrária”, afirmou Bracher a jornalistas, após uma reunião com analistas em investidores, em São Paulo.

O presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher - Paulo Whitaker 10.abr.2018/Reuters

Na semana passada, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que o PIB brasileiro cresceu 0,4% no segundo trimestre, acima das expectativas do mercado. Alguns indicadores da economia mostram, porém, nova desaceleração no terceiro trimestre.

Bracher afirmou ainda ver com bons olhos que o dólar tenha subido para a faixa de R$ 4, ainda que esse não fosse o cenário esperado no começo do ano. Segundo ele, com a reforma da Previdência, a expectativa era de dólar entre R$ 3,60 e R$ 3,70.

Isso não se confirmou, avalia, não apenas pela instabilidade do cenário econômico, mas principalmente pela queda da taxa Selic, que está em 6% e pode terminar o ano a 5%.

“Todo resto eu atribuo à queda da taxa de juros. O Brasil durante muito tempo era a moeda estável que pagava maior juro do mundo. Agora está pagando 6% e já, já vai estar pagando 5%. Isso desestimulou muita gente a ficar vendido em dólar e comprado em real”, afirmou Bracher.

“A taxa de câmbio nesses níveis é excelente para exportações”, acrescentou.

Ainda no cenário otimista, Bracher afirmou que novas operações de crédito do banco continuam crescendo no terceiro trimestre “num ritmo bem melhor que no ano passado”.

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