Siga a folha

Setor público tem déficit primário de R$ 15,3 bi em novembro

No ano, o déficit foi a R$ 48,359 bilhões

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília | Reuters

O setor público consolidado brasileiro registrou déficit primário de R$ 15,312 bilhões em novembro, informou o Banco Central nesta segunda-feira (30).

Em novembro do ano passado, o déficit, que não considera as despesas e receitas com juros, foi de R$ 15,602 bilhões.

O rombo acumulado em 12 meses alcança 1,24% do PIB (Produto Interno Bruto). No ano, o déficit foi a R$ 48,359 bilhões, abaixo do rombo de R$ 67,125 bilhões no mesmo intervalo de 2018.

Para o ano, a meta é de um rombo primário de R$ 132 bilhões, sexto resultado consecutivo no vermelho.

Na semana passada, o Tesouro estimou que o déficit primário do setor público consolidado ficará entre
R$ 60 bilhões e R$ 80 bilhões em 2019, beneficiado por recursos extraordinários com leilões de petróleo.

Em dezembro, o governo federal recebeu R$ 69,96 bilhões referentes ao pagamento do direito de exploração do excedente da cessão onerosa nos campos de Búzios e Itapu.

Considerando também as despesas com pagamento de juros, o país registrou déficit de R$ 458,763 bilhões em 12 meses, equivalente a 6,36% do PIB. Apenas em novembro, o déficit nominal foi de R$ 53,157 bilhões.

Em novembro, a dívida bruta aumentou 0,4 ponto percentual em relação ao mês anterior, para 77,7% do PIB. Já a dívida líquida foi a 54,8% do PIB, com queda de 0,4 ponto, que refletiu o efeito da desvalorização cambial no mês sobre o valor em reais das reservas internacionais do país.

O governo central (governo federal, BC e Previdência) apresentou déficit de R$ 18,177 bilhões no mês passado, pior do que o rombo de R$ 17,073 bilhões de igual período de 2018.

Enquanto isso, os governos regionais apresentaram superávit de R$ 2,903 bilhões, enquanto as empresas estatais registraram um resultado negativo de R$ 39 milhões.

Municípios

O Banco Central informou que, a partir de janeiro, as estatísticas do setor público passarão a incorporar dados de todos os municípios brasileiros. Até então, a cobertura era limitada aos dados dos principais municípios de cada Estado.

As séries do BC que incluem os dados municipais serão revisadas retroativamente a dezembro de 2007.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas