Siga a folha

Centauro compra Nike no Brasil por R$ 900 milhões

Acordo depende de aval do Cade e não inclui direitos sobre propriedade intelectual

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A Centauro anunciou nesta quinta-feira (6) a compra da Nike no Brasil por cerca de R$ 900 milhões, informou a companhia em comunicado ao mercado. A operação depende de aval do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Na operação, a varejista fica com o capital de giro e estoque da Nike no país, mas não leva determinados ativos, como direitos sobre propriedades intelectual. 

O grupo será o distribuidor exclusivo dos produtos Nike, incluindo vestuário, calçados, acessórios e equipamentos e operadora direta exclusiva do canal de venda eletrônico varejista por um período inicial de dez anos.

 
 
Fachada de loja da Nike em São Paulo - Paulo Whitaker/Reuters

Pelo período inicial de cinco anos, a Centauro também terá o controle das lojas físicas, podendo abrir e operar lojas Nike por todo o Brasil.

Em comunicado ao mercado, o grupo SBF, que controla a Centauro, afirma que a Nike do Brasil é responsável pelo comércio atacadista de produtos da marca no país. 

O grupo afirmou que pagará parte da operação com recursos próprios e que negocia com os bancos Santander, Itaú BBA e Bradesco BBI a estrutura de financiamento.

“Após o cumprimento de referidas condições ao fechamento, e concomitantemente à consumação da Compra de Quotas, a Nike do Brasil celebrará com a Nike o Contrato de Distribuição, Master Store Agreement, Contrato de Licença de Marca, Contrato de Serviços de Assessoria e Consultoria de Marketing e outros contratos auxiliares", informou.

Em junho do ano passado, a empresa travou uma batalha com a Magazine Luiza pela compra da Netshoes. A aquisição foi feita pela Magazine Luiza, que avaliou a companhia em R$ 445 milhões.

​Devido ao interesse das duas, o valor oferecido mais do que dobrou no período. A proposta do Magazine Luiza foi aprovada por 90,32% dos acionistas votantes.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas