China diz que redução de carbono precisa considerar segurança alimentar e energética
País passa por escassez de energia que pode ofuscar as tentativas de cortar emissões
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O gabinete da China delineou medidas neste domingo (24) para cumprir seus objetivos de atingir o auge de emissões de carbono até 2030 e a neutralidade de carbono antes de 2060, mas afirmou que a segurança alimentar e de energia precisa ser considerada em meio a essas medidas.
O comunicado foi divulgado no momento em que há severa escassez de energia no país que ameaça ofuscar as tentativas de Pequim de limitar a emissão de gases do efeito estufa, com as nações se preparando para uma nova rodada de debates em Glasgow a partir de 31 de outubro.
A China deve "administrar a relação entre a redução da poluição e a redução de carbono e a segurança de energia, a cadeia de abastecimento industrial, a segurança alimentar e a vida normal das pessoas", afirmou um documento do gabinete publicado pela agência oficial de notícias Xinhua.
Pequim também cobrou uma reposta efetiva aos riscos econômicos da transição verde e de baixo carbono "para evitar a reação exagerada e garantir a redução segura de carbono".
Supervisores do clima esperavam que o maior emissor de gases do efeito estufa do mundo poderia ser persuadido a cortar o consumo de carvão antes da sua atual meta de 2026, mas a grave escassez de energia pressionou o governo a intensificar a produção do combustível de maneira urgente.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters