Táxis voadores começarão a ocupar o céu em meados da década, diz Vertical Aerospace
Empresa planeja aeronave com zero emissão de carbono e capacidade para quatro passageiros
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Cansado de congestionamentos? Imagine um mundo onde um táxi percorre o céu e pousa no topo de um prédio para recarregar. Esta é a visão de Stephen Fitzpatrick, presidente-executivo da britânica Vertical Aerospace, que afirma que a aeronave de sua companhia estará voando em meados desta década.
Ele não está sozinho. Alguns conhecidos especialistas em aviação acreditam que a Vertical está a caminho de tornar realidade seu plano de uma aeronave com zero emissão de carbono e capaz de transportar quase que silenciosamente quatro passageiros por uma distância de até 200 quilômetros.
A empresa de Fitzpatrick vai levantar US$ 394 milhões (R$ 2,2 bilhões) em uma fusão com uma empresa de "cheque em branco" listada em Nova York. Os investidores na operação incluem American Airlines, Avolon, Honeywell e Rolls-Royce, além da unidade M12 da Microsoft. A transação deve ser concluída até o fim deste ano.
Fitzpatrick diz que voos da Vertical do aeroporto Heathrow até o distrito financeiro da capital britânica levarão 15 minutos e custarão 50 libras (R$ 377) por passageiro.
Este potencial tem atraído a atenção das empresas aéreas. Mais de mil aeronaves VA-X4 foram pré-encomendadas por clientes. O movimento enquanto companhias de aviação estão sob pressão de investidores defensores da descarbonização do setor.
Fitzpatrick teve a ideia em 2015, quando ficou horas preso no trânsito de São Paulo. Agora, analistas estimam que há mais de cem empresas trabalhando em veículos elétricos de pouso e decolagem verticais, incluindo a Eve, da Embraer.
O VA-X4 vai começar os voos de teste no início de 2022.
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