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Alta de preços de combustíveis poderá inviabilizar rotas, dizem companhias aéreas

Querosene de aviação, atrelado ao dólar, representa mais de um terço dos custos do setor

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Alberto Alerigi Jr.
São Paulo | Reuters

A entidade de companhias aéreas Abear afirmou nesta terça-feira (8) que o encarecimento do combustível de aviação poderá frear a retomada do setor abalado pelas medidas de isolamento social e inviabilizar rotas de custos mais altos no curto e médio prazos.

Segundo a associação, que representa as companhias Gol e Latam Airlines, o querosene de aviação (QAV) responde por mais de um terço dos custos do setor aéreo, que por sua vez têm uma fatia superior a 50% indexada ao dólar.

"A Abear defende que medidas emergenciais de contenção de preços que possam ser tomadas durante a vigência do conflito (guerra na Ucrânia) incluam o QAV, amenizando dessa forma a crise do setor", afirmou a entidade em comunicado.

Aviões da LATAM Airlines Brasil, anteriormente TAM Linhas Aéreas, durante preservação ativa e storage em solo no aeroporto Mário Pereira Lopes, em São Carlos (SP) - Eduardo Knapp/Folhapress

O governo federal tem promovido discussões sobre iniciativas para aliviar preços de combustíveis. Uma reunião sobre o assunto no Palácio do Planalto estava marcada para ocorrer nesta tarde entre ministros de áreas envolvidas nas negociações para a adoção de eventuais medidas, além do presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna.

As ações da Gol exibiam alta de 6,1% perto do final do pregão e os papéis da Azul avançavam 6,4%, apesar do barril do petróleo nos Estados Unidos fechar em alta de 3,6%, a 123,70 dólares o barril. Já o Brent encerrou cotado a 127,98 dólares, em alta de 3,9%.

Segundo a Abear, em 2021 o preço do QAV acumulou alta de 76,2%, superando aumentos de 56% no diesel e 42,4% na gasolina.

Mais cedo, a Azul informou que a demanda de passageiros por seus voos subiu 20,1% em fevereiro sobre mesmo mês de 2021, quando boa parte das medidas de isolamento social ainda estavam em vigor. A Gol reportou na véspera alta de 35% na demanda no mês passado.

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