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Guedes defende corte de encargos trabalhistas e promete reforçar programas sociais

Ministro afirma que valores cobrados são armas de destruição em massa de empregos

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Brasília | Reuters

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira (16) que o governo vai melhorar seus programas sociais e ampliar investimentos em infraestrutura. O ministro ainda defendeu que encargos trabalhistas sejam reduzidos.

Em evento da Associação Paulista de Supermercados, Guedes afirmou que o programa do atual governo será aprofundado. Segundo ele, o país já tem um programa de renda básica com a implementação do Auxílio Brasil, e agora "vamos melhorar os programas sociais, a rampa de ascensão social".

O ministro retomou a declaração que costumava fazer ao longo dos últimos anos, de que os encargos trabalhistas são armas de destruição em massa de empregos. "Vamos ter que atacar isso", afirmou.

Paulo Guedes, ministro da Economia - Edu Andrade/Ascom/ME

Em relação aos investimentos, Guedes defendeu a venda de ativos do governo para alimentar um fundo de reconstrução nacional que seria usado para financiar obras públicas.

Segundo o ministro, o governo pretende vender ações que estão na carteira do BNDES, como papéis da Petrobras e da JBS, para investir em infraestrutura.

Sem mencionar diretamente gestões anteriores ou candidatos à Presidência, Guedes afirmou ainda que "se eles querem desfazer todas as reformas que estamos fazendo, são os principais mentores da destruição de empregos".

Na avaliação do ministro, o Brasil está sendo percebido pelos Estados Unidos e países da Europa como um porto de atração de investimentos.

"Éramos protagonistas na transição para a economia verde, agora somos elemento chave para segurança alimentar e energética", disse.

Ao mencionar os cortes feitos pelo governo nas alíquotas de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e Imposto de Impostação, Guedes afirmou ter aceitado o desafio de conversar com a indústria para defender que reduções de impostos cheguem ao consumidor. Para ele, o benefício das reduções tributárias tem que ser compartilhado entre empresas e a população.

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