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Descrição de chapéu brasil em crise

Plano de recuperação judicial da TNG é aprovado

Varejista entrou com o pedido no ano passado, após restrições da pandemia

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São Paulo

Os credores da TNG aprovaram o plano de recuperação judicial com garantia de manter as lojas da rede nos shoppings —a empresa enfrenta ações de despejo. As partes agora aguardam a homologação do juiz, que deve sair nos próximos dias.

A varejista de moda, um dos setores mais afetados pela pandemia, entrou com pedido de recuperação em maio do ano passado. A empresa de Tito Bessa Jr. acumula cerca de R$ 250 milhões em dívidas.

"Foi a maneira que encontramos para fazer um recomeço do zero, para consertar o avião em pleno voo", afirmou o empresário, em entrevista à coluna Painel S.A. na época, após o anúncio.

Tito Bessa Jr., dono da rede de lojas TNG, em recuperação judicial após queda na receita durante a pandemia - Rogerio Cassimiro -21.jul.05/Folha Imagem - (Snapfoto)

De acordo com o escritório Moraes Jr Advogados, que representa a TNG no processo, a negociação envolve descontos de quase 90% e carência de até dois anos para o início do pagamento. Há exceções dependendo da classe do credor e do valor a receber.

Os funcionários vão receber metade dos valores devidos em até um ano após a homologação do plano. Para quem a TNG deve até R$ 3.000, a dívida será quitada integralmente em 90 dias.

O principal ponto discutido no plano de recuperação foi a manutenção dos pontos nos shoppings. A rede de moda afirma que o processo vai dar fôlego para aproveitar o crescimento das vendas deste ano.

Durante a pandemia, a TNG fechou 70 de suas 180 lojas e demitiu cerca de 730 funcionários. Os pontos de venda da marca fecharam por 150 dias em 2020 e por 50 dias em 2021, em razão das medidas de restrição para evitar o contágio por coronavírus.

Segundo a marca, com mais de três décadas no mercado, apesar do reforço no canal de vendas online, nos últimos dois anos houve queda de pelo menos 30% da sua receita.

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