Impostômetro chega a R$ 1 trilhão mais cedo neste ano
Marca foi alcançada nesta quarta-feira (26)
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), que está instalado no centro histórico da capital paulista, atingiu a marca de R$ 1 trilhão nesta quarta-feira (26), segundo a entidade.
O valor representa impostos, taxas e contribuições, incluindo multas, juros e correção monetária, pagos desde o começo deste ano.
A ACSP vem registrando aceleração no volume de impostos contabilizado pelo medidor. No ano passado, por exemplo, a marca do R$ 1 trilhão foi alcançada no começo de maio, 16 dias antes do registro feito em 2021.
Desta vez, o montante foi batido com sete dias de antecedência em relação a 2022.
De acordo com Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, a velocidade reflete a decisão do governo Lula de voltar a cobrar impostos sobre a comercialização de combustíveis.
"No ano passado, contribuiu para a antecipação a aceleração da atividade econômica. Mal ou bem, o PIB cresceu 2,9%. Agora, a gente continua com o efeito da inflação, que ainda permanece alta e vai acumulando. E também pesa essa reoneração, que, apesar de parcial, provoca impacto", diz ele.
O impostômetro fechou 2022 indicando cerca de R$ 2,89 trilhões recolhidos em impostos, resultado 11,5% maior do que o registrado no ano anterior.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters