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Veja quais são os dez carros mais baratos hoje no país

Renault Kwid e Fiat Mobi são os veículos mais em conta, segundo levantamento feito pela Folha

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São Paulo

Renault Kwid e Fiat Mobi, os carros zero-quilômetro mais baratos do país, custam cerca de R$ 69 mil, segundo levantamento feito pela Folha junto a montadoras. Entre os dez modelos mais em conta, o preço pode chegar perto dos R$ 85 mil.

Na lista, também estão carros como Citroën C3, Hyundai HB20 e Chevrolet Onix.

Os carros populares são alvo de um plano anunciado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) nesta quinta-feira (25) que vai reduzir o IPI e o PIS/Cofins para veículos de até R$ 120 mil. O objetivo do governo Lula é diminuir os preços iniciais de modelos compactos com motor 1.0 para uma faixa entre R$ 50 mil e R$ 60 mil. A redução de tributos valerá para veículos de até R$ 120 mil e o desconto será maior para modelos mais baratos.

Veja os carros zero-quilômetro mais em conta do país*

  1. Renault Kwid

    R$ 68.990

  2. Fiat Mobi

    R$ 68.990

  3. Peugeot 208

    R$ 69.990

  4. Citroën C3

    R$ 72.990

  5. Fiat Argo

    R$ 79.790

  6. Renault Stepway

    R$ 79.990

  7. Volkswagen Polo Track

    R$ 81.370

  8. Hyundai HB20

    R$ 82.290

  9. Chevrolet Onix

    R$ 84.390

  10. Fiat Cronos

    R$ 84.790

*preços a partir de

Para Milad Kalume, gerente de desenvolvimento de negócios da Jato Dynamics, apesar da redução tributária, o governo vai precisar dar atenção para outros problemas, como o juro alto. Segundo ele, o tíquete médio do veículo brasileiro dobrou nos últimos cinco anos e as parcelas do financiamento ficaram maiores.

"O preço do carro está muito mais alto, então você tem que financiar uma parcela muito grande para você comprar o seu carro novo. A taxa de juros está muito alta, o crédito para financiamento está restrito. A gente praticamente inverteu a regra que tínhamos anos atrás que seria de 70% de financiamento e 30% à vista. Hoje, a gente está 60% à vista e 40% no financiamento", afirma.

Segundo Kalume, os preços dos automóveis nos últimos anos também foram impactados pela escassez de semicondutores —componentes eletrônicos que estão presentes no sistema de freio, nos airbags, no gerenciamento do motor, no equipamento multimídia e em diversas outras partes de um carro.

Ele explica que, enquanto a indústria automobilística parou no começo da pandemia, em meio a incertezas sobre o futuro, o setor de eletrônicos viveu um boom de vendas, estimuladas pelo home office. Quando as montadoras voltaram a produzir, ficaram no final da fila, diz ele.

Os altos preços dos carros populares tornaram-se tema frequente de reclamação do presidente Lula. "A fábrica de automóveis não está vendendo bem, mas qual pobre pode comprar um carro popular de R$ 90 mil?", questionou o mandatário, durante sessão inaugural do Conselho de Desenvolvimento, Econômico e Social, no início do mês.

De acordo com o novo plano anunciado hoje, a diminuição nos preços finais dos veículos vai variar de 1,5% a 10,96%, com descontos maiores para carros mais baratos. As alíquotas para cada faixa de redução ainda serão anunciadas pelo governo.

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