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Veja rentabilidade de aplicações na renda fixa com a Selic em 13,75%

Levantamento do Yubb mostra que debêntures de infraestrutura e letras incentivadas oferecem os maiores ganhos aos investidores

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São Paulo

Com a manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano nesta quarta-feira (3) pelo BC (Banco Central), as debêntures incentivadas de infraestrutura despontam como o investimento de maior rentabilidade entre as principais aplicações financeiras da renda fixa, de acordo com levantamento da plataforma de busca de investimentos Yubb.

Segundo o estudo, as debêntures incentivadas, títulos de dívida emitidos por empresas para financiar grandes obras de infraestrutura que oferecem isenção de IR (Imposto de Renda) à pessoa física, devem entregar um retorno real de 8,97% em uma janela de 12 meses. Para chegar ao resultado, o levantamento considerou uma inflação de 6,05% projetada pelo Focus para 2023.

Debêntures incentivadas de infraestrutura e letras de crédito despontam como as maiores rentabilidades da renda fixa, segundo levantamento do Yubb - Adriana Toffetti/A7 Press/Folhapress

Na sequência entre as maiores rentabilidades estimadas pela plataforma, vêm as LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), que também contam com a isenção tributária, com rendimentos reais de 7,30% e 6,91%, respectivamente.

"Estamos diante de um ótimo cenário para proteção do patrimônio por meio de títulos de renda fixa", afirma Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb.

Ele acrescenta que, ainda que o BC comece a sinalizar uma possível redução dos juros à frente, a taxa Selic alta continua bastante interessante para que os investidores aproveitem as oportunidades em renda fixa pública e privada.

Na ponta oposta, a poupança aparece como a aplicação de menor rendimento real dentre as principais alternativas consideradas no levantamento.

Mesmo com a isenção do IR, a poupança deve entregar um retorno, descontada a inflação, de apenas 0,11% na janela de um ano, mostra o estudo do Yubb.

A despeito da escalada da Selic, que saiu da mínima histórica de 2% em março de 2021 para os atuais 13,75%, a aplicação da caderneta segue com o rendimento inalterado em 6,17% ao ano, mais a TR (Taxa Referencial).

A remuneração da poupança é de 0,5% ao mês sempre que a Selic estiver acima de 8,5% ao ano. Já quando a taxa básica é de até 8,5%, o rendimento da poupança equivale a 70% da Selic.

Frente à baixa rentabilidade, dados do BC mostram que a poupança sofreu um saque líquido de R$ 6,087 bilhões em março. No acumulado do primeiro trimestre, a aplicação já acumula resgates da ordem de R$ 51,233 bilhões.

Bolsa pode ser bom ponto de entrada para longo prazo, diz analista

Apesar da rentabilidade elevada da renda fixa, e do desempenho negativo da Bolsa —o Ibovespa recua cerca de 7% em 2023, até o dia 3 de maio— José Eduardo Daronco, analista da Suno Research, diz que, para o investidor que mira um horizonte de longo prazo, a Bolsa no patamar atual pode representar um bom ponto de entrada.

"Os melhores momentos para comprar Bolsa são no topo do ciclo de aperto monetário, quando os juros estão em patamares mais elevados", diz o especialista da casa de análise.

Para aquele investidor que almeja um retorno atrativo e tem a possibilidade de deixar o dinheiro investido por mais tempo, a alocação em ações faz "total sentido", acrescenta Daronco.

O analista da Suno Research diz ainda que, entre os setores da Bolsa que tendem a apresentar uma performance acima da média, um dos destaques é o agronegócio, com empresas como Boa Safra e 3tentos. "O Brasil é uma potência no agronegócio, com empresas na Bolsa que devem crescer a despeito da economia."

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