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Carlos Ghosn processa Nissan e acusa empresa de fabricar provas, diz agência

Ex-presidente alega ainda que companhia cometeu difamação, calúnia e injúria

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Beirute e Japão | Reuters

O ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn, processou a empresa por mais de US$ 1 bilhão (R$ 4,7 bilhões) em um processo registrado junto ao promotor público do Líbano no mês passado, de acordo com uma cópia do processo vista pela Reuters.

A ação judicial, apresentada em 18 de maio, acusa a empresa, juntamente com outras duas empresas e 12 indivíduos nomeados, de crimes, incluindo difamação, calúnia, injúria e a fabricação de provas materiais.

Uma fonte judicial informou que o promotor agendou uma sessão de tribunal para 18 de setembro para iniciar os procedimentos.

Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan, participa de evento na Universidade de Kaslik, no Líbano - Anwar Amro - 29.set.2020/AFP

Procurado pela Reuters, um porta-voz da Nissan se recusou a comentar o assunto.

Ghosn, outrora um titã da indústria automobilística global, foi preso no Japão no final de 2018 e acusado de má conduta financeira. Ele negou a acusação e disse que sua detenção foi parte de uma trama de executivos da Nissan para bloquear uma fusão.

Ele fugiu do Japão escondido em uma caixa a bordo de um jato privado em dezembro de 2019, rumo ao Líbano, sua terra natal.

Ghosn estava aguardando julgamento no Japão sob acusações de subnotificação de ganhos, violação de confiança e apropriação indevida de fundos da empresa —acusações que ele negou repetidamente.

Depois de chegar ao Líbano, o ex-presidente disse que estava fugindo de um sistema de justiça "manipulado" e que pretendia limpar seu nome.

Maya Gebeily , Laila Bassam , Tom Perry e Daniel Leussink

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