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Desenrola já retirou 3,5 milhões de dívidas do cadastro de nome sujo

Programa renegociou R$ 2,5 bilhões em dívidas nas duas primeiras semanas

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Brasília

O Desenrola levou à renegociação de R$ 2,5 bilhões em dívidas nas duas primeiras semanas de funcionamento. Ao todo, mais de 400 mil contratos foram repactuados.

Além disso, aproximadamente 3,5 milhões de dívidas foram retiradas do cadastro de nome sujo por conta de débitos de até R$ 100 com bancos. A medida é automática para quem adere ao programa.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante coletiva de imprensa para tirar dúvidas sobre o programa Desenrola, de renegociação de dívidas da população - Pedro Ladeira/Folhapress

Os números são da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos). O Desenrola oferece condições especiais para renegociar os débitos, que variam de instituição para instituição.

Alguns bancos tem extendido as condições oferecidas no Desenrola para outros clientes que não se enquadram no programa.

No Banco do Brasil, por exemplo, 150 mil clientes renegociaram dívidas, mas somente 65 mil se enquadram no Desenrola.

No momento, podem aderir clientes de bancos que tenham renda mensal superior a dois salários mínimos e menor do que R$ 20 mil. Eles também não podem estar no Cadastro Único do governo federal. As dívidas renegociadas são somente as bancárias.

Em setembro, clientes com renda mensal de até dois salários mínimos ou que estão no Cadastro Único e que tem dívidas de até R$ 5 mil poderão aderir ao Desenrola.

Para isso, o governo federal prepara uma plataforma específica, que incluirá também dívidas não bancárias. O programa para os dois grupos vai até o fim de 2023.

"Consideramos que o Programa cumpre o papel essencial no momento delicado das finanças das famílias brasileiras, ao procurar reduzir dívidas da maior quantidade possível de pessoas", disse, em nota, o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

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