Siga a folha

Alckmin elogia Lira por empenho em votar novo arcabouço fiscal

Presidente em exercício diz que Câmara deve votar nesta terça-feira novo marco fiscal

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), elogiou nesta terça-feira (22) o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

"Eu quero destacar aqui o empenho do presidente Arthur Lira, que realmente se comprometeu a votar [o novo arcabouço fiscal]", disse Alckmin, durante a 24ª Conferência Anual Santander, em São Paulo.

Segundo ele, a matéria será votada nesta terça. Na semana passada, Lira havia afirmado à Folha que o texto que voltou do Senado seria levado ao plenário nesta data.

Presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, e Mario Leão, CEO do Santander, durante a 24ª Conferência Anual Santander, em São Paulo - Cadu Gomes/VPR/Divulgação

A fala ocorre após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), expor uma rusga entre o governo Lula e Lira. Segundo Haddad, apesar de ambos aparecerem sorrindo em público, acontecem muitos debates acalorados nos bastidores.

Com a viagem de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à África do Sul para um evento do Brics, Alckmin está à frente do Palácio do Planalto.

Alckmin ressaltou o compromisso do arcabouço fiscal de zerar o déficit fiscal no próximo ano e de entregar superávit nos próximos, apesar das desconfianças do mercado de que o governo conseguirá cumprir a meta.

Segundo o presidente em exercício, o governo precisa aproveitar o primeiro ano de mandato para aprovar reformas estruturantes, principalmente aquelas que mudam a Constituição, pois demandam maioria qualificada do Congresso. Além do arcabouço fiscal, Alckmin citou a reforma tributária.

Depois da aprovação das duas matérias, Alckmin disse que, para ter um crescimento importante, o Brasil precisa ainda de um mercado regulado de carbono, ajustar e otimizar os gastos públicos e realizar uma reforma política.

Ele ainda defendeu o Marco Legal das Garantias como o próximo tema a ser analisado pelo Congresso. Segundo ele, a proposta ajudará "a tornar o crédito mais barato".

Alckmin também comentou a última decisão de juros do Copom (Comitê de Política Monetária). Para ele, além do corte da taxa básica Selic em 0,5 ponto percentual, para 13,25%, foi importante a sinalização do Banco Central com relação a uma tendência da queda dos juros.

Enquanto comentava a redução da taxa Selic, Alckmin ressaltou que o câmbio está competitivo, com o dólar no patamar dos R$ 4,90, e disse que a situação macroeconômica no Brasil é positiva.

O presidente em exercício também destacou o crescimento do agronegócio neste ano, graças ao clima e aos ganhos de eficiência.

Com relação ao novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que prevê R$ 1,4 trilhão em investimentos até o fim do mandato de Lula, Alckmin destacou que o programa reúne conjunto de obras e serviços que estimulam o investimento privado e o crescimento da economia.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas