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Juros altos nos EUA dificultam emissão de títulos sustentáveis no Brasil, diz Haddad

Ministro diz que momento atual é muito desafiador para lançar títulos sustentáveis

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Brasília | Reuters

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (10) que o nível mais alto dos juros nos Estados Unidos gera dificuldades para a emissão de títulos soberanos de outros países, ao apontar cenário internacional desafiador para o lançamento de papéis sustentáveis pelo governo brasileiro.

Falando no Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, em participação virtual, Haddad afirmou que o Tesouro Nacional fará sua primeira emissão de títulos vinculados a compromissos de sustentabilidade quando considerar o ambiente econômico oportuno.

"(Títulos sustentáveis do Brasil) serão emitidos tão logo o Tesouro considere oportuna a primeira emissão em virtude de um cenário externo, neste momento, muito desafiador", disse.

Fernando Haddad participa da abertura do 3º Congresso Internacional de Direito do Seguro, na sede do STJ - Marcelo Camargo - 08.nov.2023 / Agência Brasil

"Todos estão acompanhando a evolução das taxas de juros nos Estados Unidos, que hoje são impeditivas de colocar, a taxas mais baixas, títulos soberanos de países em desenvolvimento. Estamos aguardando o melhor momento para lançar os títulos soberanos sustentáveis", acrescentou.

A emissão é um dos eixos da agenda verde do governo federal, que além da captação de recursos, inicialmente estimada em US$ 2 bilhões (R$ 9,97 bilhões) para a primeira emissão, busca criar uma referência para o lançamento de títulos desse tipo pelo setor privado.

Na reunião, Haddad afirmou que a Reforma Tributária aprovada pelo Senado nesta semana merece louvor, embora ainda possa ser aprimorada em "futuro próximo", ressaltando que a proposta cria incentivos à produção de bens sustentáveis.

O ministro ainda disse que o Brasil "ficou para trás" nas discussões sobre mercado de carbono, mas que o tema agora avança em projeto que tramita no Congresso com apoio do governo.

Ele enfatizou que o Brasil, no comando do G20, pretende colocar a sustentabilidade "na ordem do dia", cobrando o repasse de recursos de países desenvolvidos aos emergentes, além de propor a criação de novos instrumentos financeiros que estimulem investimentos verdes.

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