Siga a folha

Descrição de chapéu indústria

Anglo American contrata assessores para venda de ativos de níquel no Brasil

Ativos à venda estão em cidades de Goiás e produzem cerca de 38 mil toneladas do minério por ano

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Marta Nogueira
Belo Horizonte | Reuters

A mineradora Anglo American já contratou os assessores financeiros para a venda de seus ativos de níquel em Goiás, e realiza ao longo de setembro uma apresentação do negócio para diversas empresas em âmbito global, afirmou nesta segunda-feira (9) a presidente no Brasil, Ana Sanches.

Como parte do processo, a executiva pontuou que já tem um mapeamento "bem encaminhado" de potenciais interessados.

"Demos início ao processo de vendas. Já temos os assessores [financeiros], que já foram selecionados", disse Sanches, a jornalistas, durante o congresso de mineração Exposibram 2024.

Mina da Anglo American na África do Sul - AFP

"Estamos agora conversando com empresas mundo afora, tem viagens agendadas já para locais estratégicos no exterior para apresentar o projeto do níquel, como se fosse um 'road show'."

Os ativos à venda estão nas cidades de Barro Alto e Niquelândia, em Goiás, e produzem cerca de 38 mil toneladas de níquel por ano.

Mas Sanches pontuou que as vendas poderão incluir ativos exploratórios da companhia em outras localidades, dependendo de como avançarem as tratativas.

A executiva ponderou que o grupo Anglo American chegou a avaliar a paralisação dos ativos em Goiás, enquanto encaminhava o processo de venda. Entretanto, explicou que ficou decidido que isso não ocorrerá.

"É um negócio que opera muito bem, são ativos que têm ali um vínculo tão forte com a comunidade, com as pessoas, têm uma estabilidade operacional invejável e estão indo muito bem. Então a gente conseguiu uma aprovação do Grupo Anglo American de não ter a necessidade de paralisação."

Sanches evitou cravar datas relacionadas ao cronograma de venda, mas adiantou ter a expectativa de que "não vai ser nada neste ano".

"Alguma coisa em 2025 e com um prazo aí, a depender dos ritmos de como isso vai avançar", afirmou.

Sobre o minério de ferro, a executiva afirmou que a empresa vê o mercado sofrendo "um pouco mais" em 2025, mas com uma recuperação em longo prazo. "A dúvida é: qual é o longo prazo", frisou.

De acordo com Sanches, os preços do minério de ferro são impactados por uma fraqueza do consumo do aço na China. Segundo a executiva, por mais que alguns setores da economia chinesa estejam se recuperando, como o setor de infraestrutura e o de manufatura, o setor de propriedades está puxando a demanda do aço para baixo.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas