Siga a folha

Descrição de chapéu Negócios Plurais

Empresária com autismo cria marca de camisetas para promover a inclusão

Novo episódio da série Negócios Plurais conta a história de Nataly Pessoa; veja vídeo

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A advogada Nataly Pessoa, 36, criou, em 2020, uma marca de roupas para contribuir com a valorização e a inclusão de pessoas com deficiência. Ela é dona da loja Buê (@lojabue), que comercializa pela internet camisetas estampadas com mensagens de incentivo e de combate ao preconceito.

"A loja tem o propósito de mostrar que nós, pessoas com deficiência, podemos ter uma profissão e sermos empreendedores", diz Nataly, que tem a síndrome de Asperger, condição do espectro autista.

A história é tema do vigésimo episódio da série Negócios Plurais, sobre empreendedorismo e diversidade, realizada pela Folha em parceria com o Instagram. Toda semana, o jornal publica em seu perfil na rede social relatos em vídeo de empreendedores de todas as regiões do país.

Nataly Pessoa, 36, criadora da loja Buê - Gabriel Cabral/Folhapress

Os pais de Nataly perceberam ainda cedo que seu comportamento era diferente das outras crianças. Ela teve atraso de fala e disse suas primeiras palavras aos quatro anos de idade. O diagnóstico da síndrome de Asperger, porém, só chegou em 2011, quando ela já estava na fase adulta.

À época, ela cursava em Natal, no Rio Grande do Norte, o terceiro semestre do curso de direito. "Quando eu estava na graduação, eu escutava muito: ‘Nunca ouvi falar que existe autista advogada’. Eu dizia: 'Não só advogada, mas existem muitos profissionais por aí que são autistas’", conta.

Ainda hoje, Nataly atua na área da advocacia previdenciária, ajudando pessoas com deficiência a viabilizar os seus direitos.

Foi a dificuldade de encontrar novos clientes na área do direito durante a pandemia que a incentivou a empreender. Durante o processo, ela teve a ajuda de seu marido, que sugeriu que o novo negócio dialogasse com as pessoas com deficiência.

Então, a loja Buê foi criada em 21 de setembro do ano passado, no Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência.

O nome da marca é uma homenagem à filha do casal, Helena, nascida em 2018, que costumava chamar abelhas e outros insetos de "buê".

A minha deficiência é só uma característica. Ela não me resume, porque primeiro vem a pessoa e depois a deficiência

Nataly Pessoa

Advogada e empresária

Assista ao episódio:

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas