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Confrontos na fronteira de Gaza deixam 7 palestinos mortos

Mortes em uma semana de protestos somam 27; Israel culpa Hamas por atos violentos

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Manifestantes palestinos incendeiam pneus durante protesto na fronteira entre Israel e Gaza - Mohammed Abed/AFP

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Gaza | Reuters

Ao menos sete manifestantes palestinos foram mortos por soldados israelenses durante protestos na fronteira entre Gaza e Israel nesta sexta-feira (6), fazendo chegar a 27 o número de mortes em uma semana de distúrbios, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Os mortos desta sexta incluem dois adolescentes de 16 e 17 anos. Ao menos 200 pessoas ficaram feridas.

Grande Marcha do Retorno, como a manifestação foi chamada pelo grupo extremista Hamas, que controla Gaza desde 2007, começou na sexta-feira da semana passada. Os organizadores montaram acampamentos em dez pontos na fronteira, a uma distância de 500 metros da cerca.

Grupos de jovens têm ido além dessa distância, arriscando-se a levar disparos israelenses quando tentam jogar pedras e incendiar pneus. 

"Israel tomou tudo de nós, a pátria, a liberdade, o futuro", disse Samer, 27, que não quis dar o nome todo. 

Segundo Israel, a maioria dos mortos são militantes do Hamas. Franco-atiradores israelenses foram posicionados na fronteira para impedir "qualquer quebra da infraestrutura de segurança e da cerca, que protege civis israelenses". 

O porta-voz do governo israelense, David Keyes, acusou o Hamas de ter instigado protestos violentos na fronteira. 

O líder do Hamas em Gaza, elogiou aqueles que confrontam "o inimigo que nos sitia", em discurso em um dos acampamentos. 

O presidente palestinos, Mahmoud Abbas, que tem pouco controle sobre Gaza, condenou o que chamou de "atos de assassinato e de opressão conduzidos contra o levante pacífico". 

Uma porta-voz de direitos humanos da ONU instou Israel a exercer contenção contra os manifestantes palestinos. "Israel tem obrigação de garantir que o uso excessivo de força não ocorra", afirmou Elizabeth Throssell, em Genebra.

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