Manifestação em Chicago critica 'agenda antimulheres' do governo Trump
Protesto busca atrair atenção para as eleições parlamentares nos EUA, que ocorrem em novembro
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Milhares de mulheres saíram às ruas de Chicago neste sábado (13) para protestar contra a "agenda antimulheres" da administração Donald Trump.
"Vamos às urnas" é o slogan principal do movimento, que quer incentivar mudanças nas eleições parlamentares do início de novembro nos Estados Unidos.
As eleições de meio de mandato, que acontecem em 6 de novembro, podem permitir que os democratas tirem dos republicanos o controle da Câmara de Representantes no Congresso.
Associações e políticos instalaram barracas no centro de Chicago para atrair eleitores, enquanto um balão gigante representando um bebê rechonchudo semelhante à Trump flutuava no meio da multidão.
"Vote, sua vida depende disso!", proclamava uma manifestante. "Queremos incentivar as mulheres a votar", declarou à AFP Jessica Schiller, diretora da Women's March Chicago, organizadora do evento.
Schiller lembrou que a recente aprovação para a Suprema Corte do juiz conservador Brett Kavanaugh, indicado por Trump, apesar das acusações de abuso sexual contra ele, causou revolta.
Todos os republicanos no Senado menos um votaram a favor da nomeação de Kavanaugh. E todos os democratas menos um votaram contra.
Manifestações semelhantes serão realizadas durante o mês de outubro em outros estados, alguns dos quais tradicionalmente favoráveis aos republicanos, como o Texas, a Geórgia e a Carolina do Sul.
O objetivo, de acordo com a Women's March Chicago, é protestar contra "o programa antimulheres na Casa Branca e no Partido Republicano".
Os organizadores alegam que o evento não apoia nenhum partido, mesmo que o financiamento venha em grande parte de grupos ligados aos democratas e apesar do fato de usuários da Internet terem ilustrado suas postagens em redes sociais com ondas azuis, em referência à cor do Partido Democrata.
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