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EUA conversam diretamente com militares da Venezuela para estimular deserções, diz agência

Maduro segue com forte apoio no Exército venezuelano, apesar dos apelos de Guaidó

Militares saúdam o ditador Nicolás Maduro durante cerimônia em base aérea de Maracay - Presidência da Venezuela - 29.jan.2019/AFP

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Washington | Reuters

Os Estados Unidos estão conversando com membros do comando militar da Venezuela para convencê-los a abandonar o ditador Nicolás Maduro, segundo um funcionário da Casa Branca ouvido pela agência Reuters.

O governo de Donald Trump espera conseguir novas deserções, apesar de que poucos oficiais graduados tenham feito isso desde que Juan Guaidó, líder da Assembleia Nacional, declarou-se presidente encarregado do país, e foi reconhecido por EUA, Brasil e outras dezenas de países.

Segundo este funcionário, as conversas estão sendo realizadas com ex-membros do regime e militares na ativa, embora de forma limitada.

Ele não forneceu detalhes das conversas nem falou sobre o nível em que elas estão, de modo que não está claro como esses contatos podem levar a um racha entre os apoiadores de Maduro.

Francisco Yánez, do comando da Força Aérea venezuelana, foi o primeiro general da ativa a reconhecer Guaidó, mas foi apenas um entre cerca de 2.000 oficiais na mesma função. Yánez é general-de-divisão e diretor de Planificação Estratégica do Alto Comando da Aviação (equivalente a Força Aérea).

Há dúvidas sobre a capacidade do governo norte-americano de criar divisões entre os militares da Venezuela, pois muitos oficiais são suspeitos de se beneficiarem da corrupção e do tráfico de drogas.

Guaidó prometeu anistia a militares que deixem Maduro e o reconheçam como presidente. Nesta semana, Washington disse que poderia retirar sanções de oficiais venezuelanos que reconheçam o líder opositor como presidente. 

Apesar disso, Maduro ainda têm apoio do alto comando do Exército, e tem participado de vários eventos em bases militares, nos quais oficiais aparecem atrás dele e cantam refrões como "Lealdade sempre, traição jamais". 

O governo Trump estuda aplicar novas sanções ao regime de Maduro. Uma das possibilidades é aplicar sanções a agentes de Cuba acusados de ajudar Maduro a se manter no poder, segundo outro funcionário dos EUA ouvido pela Reuters. ​

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