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Cerca de 250 mil venezuelanos pediram asilo só em 2018, diz ONU

Números do ano passado concentram 60% das solicitações feitas a partir de 2014

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Genebra | Reuters

Cada vez mais venezuelanos estão procurando asilo no exterior. Foram quase 250 mil pedidos somente em 2018, segundo comunicado divulgado pela Acnur, agência das Nações Unidas para refugiados nesta sexta (8).

O ano passado concentrou 60% das solicitações feitas a partir de 2014 —a cifra total está em 414 mil. 

Dois terços dos pedidos foram registradas em países da América Latina, e o restante na América do Norte e em algumas nações europeias. Os dados são das autoridades de cada país.

O crescimento é resultado das crises humanitária e econômica pelas quais passa a Venezuela.

Nos últimos cinco anos, a economia do país vem sendo prejudicada pela queda do preço do petróleo, seu principal produto de exportação. A inflação atual é de 10.000.000% por ano e o salário mínimo de cerca de US$ 6 por mês. 

A crise piorou desde que o ditador Nicolás Maduro foi reeleito em maio de 2018, em uma eleição amplamente condenada como fraudulenta.

Em meio a grandes manifestações, o líder da oposição, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino do país em janeiro, e recebeu apoio de mais de 50 países, incluindo o Brasil.

Os pedidos de asilo refletem somente parte do êxodo venezuelano, estimado pelas Nações Unidas em mais de 3,4 milhões de pessoas.

Além dos requerentes de asilo, os países latinos concederam 1,3 milhão de permissões de residência e outros tipos de visto a venezuelanos, o que lhes permite acessar serviços básicos como saúde e educação e, na maioria dos casos, trabalhar.

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