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'Estão afogados em contradições', diz Guaidó sobre silêncio de Maduro

Após voltar à Venezuela, líder oposicionista está reunido com representantes sindicais

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Caracas | AFP

O líder oposicionista venezuelano Juan Guaidó atribuiu a contradições internas o silêncio oficial do ditador Nicolás Maduro e sua administração desde seu retorno ao país, na segunda (4).

"Estão afogados em contradições. Não têm como responder ao povo da Venezuela", disse Guaidó a jornalistas, ao ser interrogado sobre por que, mais de 24 horas após seu retorno, Maduro não tenha manifestado nenhuma reação pública à sua volta ao país.

O líder oposicionista Juan Guaidó durante encontro com funcionários públicos em Caracas - Carlos Jasso /Reuters

Em um desafio aberto a Maduro, Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países, participa nesta terça-feira (5) de uma reunião com sindicatos da administração pública para obter apoio em direção a um governo de transição.

O oposicionista publicou em uma rede social frases atribuídas a esses representantes contra o regime de Maduro. 

Além de não ter se pronunciado oficialmente, Maduro não mencionou a situação de Guaidó em seu Twitter —no qual tem publicado cenas sobre o Carnaval e as belezas naturais do país, com a hashtag #CarnavalesFelices2019, e homenagens ao Dia do Camponês e aos 88 anos da fundação do Partido Comunista da Venezuela.

Guaidó deixou a Venezuela no último dia 22 para participar de um festival organizado pela oposição na cidade colombiana de Cúcuta. O evento buscava apoio para a tentativa de entrada de ajuda humanitária na Venezuela. 

O oposicionista passou a última semana visitando países sul-americanos para angariar apoio contra a ditadura de Maduro. No domingo (3), anunciou que retornaria ao país —sem dizer como. Voltou à Venezuela em um voo comercial a partir de Bogotá, com escala no Panamá.

O regresso de Guaidó colocou o regime de Maduro em um dilema: caso o prendam, podem desatar forte reação internacional e interna. Se o deixam livre, evidenciam fragilidade para reprimir o oposicionista.

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