'Estão afogados em contradições', diz Guaidó sobre silêncio de Maduro
Após voltar à Venezuela, líder oposicionista está reunido com representantes sindicais
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O líder oposicionista venezuelano Juan Guaidó atribuiu a contradições internas o silêncio oficial do ditador Nicolás Maduro e sua administração desde seu retorno ao país, na segunda (4).
"Estão afogados em contradições. Não têm como responder ao povo da Venezuela", disse Guaidó a jornalistas, ao ser interrogado sobre por que, mais de 24 horas após seu retorno, Maduro não tenha manifestado nenhuma reação pública à sua volta ao país.
Em um desafio aberto a Maduro, Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países, participa nesta terça-feira (5) de uma reunião com sindicatos da administração pública para obter apoio em direção a um governo de transição.
O oposicionista publicou em uma rede social frases atribuídas a esses representantes contra o regime de Maduro.
Além de não ter se pronunciado oficialmente, Maduro não mencionou a situação de Guaidó em seu Twitter —no qual tem publicado cenas sobre o Carnaval e as belezas naturais do país, com a hashtag #CarnavalesFelices2019, e homenagens ao Dia do Camponês e aos 88 anos da fundação do Partido Comunista da Venezuela.
Guaidó deixou a Venezuela no último dia 22 para participar de um festival organizado pela oposição na cidade colombiana de Cúcuta. O evento buscava apoio para a tentativa de entrada de ajuda humanitária na Venezuela.
O oposicionista passou a última semana visitando países sul-americanos para angariar apoio contra a ditadura de Maduro. No domingo (3), anunciou que retornaria ao país —sem dizer como. Voltou à Venezuela em um voo comercial a partir de Bogotá, com escala no Panamá.
O regresso de Guaidó colocou o regime de Maduro em um dilema: caso o prendam, podem desatar forte reação internacional e interna. Se o deixam livre, evidenciam fragilidade para reprimir o oposicionista.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters