Siga a folha

Preso pelo caso Odebrecht, ex-presidente do Peru é operado de emergência

Pedro Pablo Kuczynski foi operado de emergência para a colocação de um marcapasso

O ex-presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski - Mariana Bazo/Reuters

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Lima | AFP

O ex-presidente peruano Pedro Pablo Kuczynski, detido por conta do caso Odebrecht no país, foi operado de emergência neste sábado (27) para a colocação de um marcapasso.

"Ele saiu de uma operação bastante longa. Está bem agora, os médicos estão contentes com os resultados da operação", disse à imprensa Miguel Kuczynski, irmão do ex-presidente.

Aos 80 anos, Kuczynski está internado desde a noite de 16 de abril na unidade de cuidados intensivos da Clínica Anglo Americana de Lima por uma crise de hipertensão, segundo um relatório médico.

Exames realizados revelaram que ele apresentava taquicardia ventricular esporádica com potencial risco de fibrilação ventricular e morte súbita.

A justiça peruana dispôs também neste sábado a prisão domiciliar por 36 meses do ex-presidente, no lugar da prisão preventiva pelo mesmo período que um tribunal ordenou na semana passada, em um caso de corrupção ligado à Odebrecht.

"A Primeira Sala Penal de Apelações Nacional Permanente Especializada em Delitos de Corrupção de Funcionários do Governo (CSJE) revoga a prisão preventiva contra Pedro Pablo Kuczynski pelo período de 36 meses, e em consequência, dispõe detenção domiciliar pelo período de 36 meses", indica comunicado do Poder Judicial.

O tribunal também impôs a Kuczynski várias regras de conduta, entre elas o pagamento de uma caução econômica de mais de 30 mil dólares.

Kuczynski (2016-2018) é investigado por suposta lavagem de dinheiro e é o segundo ex-presidente peruano detido pelo escândalo da empresa brasileira, que envolveu outros dois ocupantes do cargo.

O ex-banqueiro de Wall Street é investigado por pagamentos feitos pela construtora a duas empresas ligadas a ele, quando era ministro da Economia do governo de Alejandro Toledo (2001-2006).

Também teria recebido da Odebrecht 300 mil dólares para a campanha que o levou ao poder em 2016.

O ex-presidente Alan García (2006-2011) cometeu suicídio há dez dias, logo após receber ordem de prisão por um caso relacionado com a Odebrecht.

 

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas