Ex-prefeita de Lima é presa preventivamente por casos Odebrecht e OAS
Susana Villarán é acusada de ter recebido subornos das empresas para financiar campanha
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Um juiz determinou nesta terça-feira (14) que a ex-prefeita de Lima Susana Villarán seja presa preventivamente por 18 meses devido a uma conexão com um esquema de subornos envolvendo as construtoras brasileiras Odebrecht e OAS no Peru.
O juiz Jorge Chávez disse que Villarán poderia tentar obstruir as investigações a menos que fosse detida antes de seu julgamento, apesar de suas promessas de cooperação com as autoridades.
"Não sou do tipo de gente que foge da Justiça", afirmou Villarán.
No Peru, suspeitos podem ser detidos preventivamente por até três anos antes de um julgamento.
Desde 2016, quando a Odebrecht admitiu publicamente ter subornado autoridades em vários países da América Latina e da África, quatro ex-presidentes peruanos foram detidos preventiva ou temporariamente.
No mês passado, o ex-presidente Alan García se matou quando autoridades chegaram à sua casa para detê-lo.
Villarán é acusada de ter recebido dinheiro das duas construtoras para financiar suas campanhas eleitorais e de tê-las favorecido depois de eleita.
A ex-prefeita admitiu ter recebido fundos das empresas, mas negou que fossem subornos.
Villarán se tornou a primeira mulher a governar Lima e a primeira esquerdista em décadas a governar a capital quando foi eleita em 2010.
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