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Ataque do Boko Haram deixa ao menos 65 mortos na Nigéria

Vinte e três delas morreram enquanto estavam a caminho de um funeral

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Maiduguri (Nigéria) | Reuters e AFP

Ao menos 65 pessoas foram mortas no nordeste da Nigéria em ataque promovido pelo grupo terrorista Boko Haram neste sábado (27).

Segundo o presidente do governo local, Mohammed Bulama, 23 pessoas morreram enquanto estavam a caminho de um funeral. Outras 42 pessoas teriam sido mortas enquanto perseguiam os jihadistas, e ao menos dez ficaram feridas.

Homens carregam vítima de ataque do Boko Haram em Budu, perto de Maiduguri, na Nigéria - Audu Marte/AFP

O presidente do governo local disse acreditar que o ataque foi uma retaliação pela morte de 11 combatentes do Boko Haram por moradores locais. Na ocasião, os moradores também capturaram dez rifles automáticos.

O conflito com o grupo terrorista já matou mais de 27 mil pessoas desde 2009. Mais de 1,7 milhão ainda não puderam voltar para suas casas.

O grupo tem a intenção de estabelecer um governo islâmico. Ele é conhecido por atentados violentos no país e também por sequestrar e escravizar meninas e mulheres.

Hauwa Ntakai, na Univerdade Americana da Nigéria, em Yola, era a menina número 169 na lista das sequestradas em Chibok . Adam Ferguson/The New York Times/

Glory Dama, na Universidade Americana da Nigéria, em Yola, não conseguiu rever o pai antes de ele morrer . Adam Ferguson/The New York Times/

Rhoda Peter, na Universidade Americana da Nigéria, em Yola, sonha em ser advogada . Adam Ferguson/The New York Times/

Martha James na Universidade Americana da Nigéria, em Yola. Adam Ferguson/The New York Times/

Rahab Ibrahim na Universidade Americana da Nigéria, em Yola. Adam Ferguson/The New York Times/

Rakiya Gali na Universidade Americana da Nigéria, em Yola . Adam Ferguson/The New York Times/

Tabitha Pogu na Universidade Americana da Nigéria, em Yola . Adam Ferguson/The New York Times/

Naomi Philemon na Universidade Americana da Nigéria, em Yola . Adam Ferguson/The New York Times/

Maryamu Lawan na Universidade Americana da Nigéria, em Yola . Adam Ferguson/The New York Times/

Luggwa Sanda na Universidade Americana da Nigéria, em Yola . Adam Ferguson/The New York Times/

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